segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Airbus quer aumentar pagamentos em dólar para combater desvalorização

E da-lhe imperialismo! Econômico, militar e cultural! O stres pilares, dos quais o econômico está ruindo! E o cultural? O que dizer?

Airbus quer aumentar pagamentos em dólar para combater desvalorização
da Efe, em Paris
A Airbus, fabricante européia de aviões, quer aumentar os pagamentos em dólar aos fornecedores para diminuir o impacto da desvalorização da moeda americana, inclusive com as empresas que comprarem as fábricas postas à venda pela companhia.
Assim, a Airbus confirmou nesta segunda-feira uma informação revelada pela revista alemã "Witschaftwoche", segundo a qual a política de pagamento em dólar afetaria as fábricas de Nordenham, Varel, Laupheim e Augsburg, todas na Alemanha, que serão vendidas pela empresa.
Uma porta-voz da companhia lembrou que a compra de peças em dólar é uma política que a empresa deve continuar realizando para diminuir o impacto da desvalorização do dólar frente ao euro.
No projeto do novo avião da empresa, o A350, o objetivo era fazer mais de 50% das compras em dólares --o nível convencional até então.
A Airbus tem boa parte de seus custos em euro por funcionar na Europa, mas o mercado de aviões continua funcionando em dólares e nada indica que isso irá mudar.
O fabricante já paga 90% das peças que compra em dólar, e o objetivo é que nos novos contratos essa proporção chegue aos 100%. Essa mesma regra pode ser aplicada às fábricas à venda, dentro da filosofia de compartilhar risco com os novos proprietários.
Por cada dez centavos perdidos pela moeda americana frente à européia, a Airbus perde 1 bilhão de euros (US$ 1,4 bilhão).
Por outro lado, a empresa disse que espera determinar quem ficará com as fábricas postas à venda até o final de ano. A empresa decidiu ceder, além das alemãs já citadas, as instalações de Méaulte e Saint-Nazaire (França) e de Filton (Reino Unido).
A operação faz parte das medidas de ajuste decididas para compensar o impacto negativo dos atrasos industriais no programa do avião gigante A380.
Outra medida marcante do plano de reestruturação --batizado de "Power 8"-- é a demissão de 10 mil funcionários na Europa.

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