terça-feira, 28 de julho de 2009

Proibido amar?

Absurdo! Esta deu na FolhaOnLine:

Asilo proíbe casal de idosos de manter romance na Bolívia

MERY VACA
da BBC Mundo, em La Paz (Bolívia)

Um casal de idosos foi proibido de manter seu relacionamento em um asilo de La Paz, na Bolívia. Irma Rodríguez, 73, e Jorge Carrillo, 63, se conheceram na cantina da residência de San Ramón, onde viviam em alas separadas e só se viam na hora de comer. Uma vez por mês, eles saíam para buscar o pagamento da aposentadoria e aproveitavam para almoçar ou tomar um sorvete juntos.

Depois de dois anos e meio de namoro, uma funcionária do asilo os surpreendeu se beijando e a administração impôs que eles não se falassem mais.

Em maio passado, após uma série de incidentes envolvendo agressões verbais entre o casal e os funcionários, Jorge e Irma decidiram sair do asilo, e foram obrigados a assinar uma declaração de que não voltariam a procurar o local.

Sem dinheiro

"Como Romeu e Julieta, não pensamos nas consequências", disse Irma à BBC.
Uma vez fora da residência, o casal passou de alojamento a alojamento em La Paz tentando encontrar um endereço fixo, com as poucas economias que tinham.

Jorge e Irma tentaram ainda se instalar em Cochabamba, sem sucesso. "O coitadinho não tinha dinheiro nem para comprar os comprimidos que toma para sua úlcera, mas mesmo assim o amo", disse Irma.

"Me sinto como uma adolescente desde que o conheci."

Separados

Vendendo todos os seus pertences, eles voltaram à capital boliviana e procuraram uma rádio local para contar sua história.

Irma conseguiu um lugar em um asilo feminino, e Jorge voltou a viver com a família.

Uma prima de Jorge disse à BBC que ele foi recriminado por seus familiares por ter se envolvido no romance.
Como os dois tiveram de se desfazer de seus celulares por causa de dinheiro, eles ainda não haviam se reencontrado quando Irma foi entrevistada pela BBC.

"Não quero ter que deixá-lo, porque eu morreria. Nem ele quer me deixar. Eu o amo. Não sei mais o que fazer. Ele é o único ser humano que me ama", contou ela.

A diretora do Serviço de Gestão Social de La Paz, Miriam Cope, disse à BBC que já pediu uma investigação sobre o ocorrido no primeiro asilo em que o casal viveu.

Segundo ela, a nova residência de Irma também está tentando encontrar uma maneira para que ela e Jorge finalmente morem juntos.

(http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u601391.shtml)

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Hamas ordena advogadas a usar lenços na cabeça em tribunal

Da mesma forma, a obrigatoriedade do uso de detrminadas vestimentas nos foruns e nos tribunais aqui no Brasil, não é absurda?

Hamas ordena advogadas a usar lenços na cabeça em tribunal

REUTERS

GAZA - O chefe de Justiça do Hamas na Faixa de Gaza ordenou a advogadas que usem lenços na cabeça no tribunal.

A medida recebeu críticas dos grupos de direitos humanos no território controlado pelo grupo islâmico.

Hamdi Shaqoura, do Centro Palestino para os Direitos Humanos, disse nesta segunda-feira que o decreto de Abdel-Raouf al-Halabi "viola as liberdades individuais" e aumenta o temor de que o Hamas pretenda impor leis religiosas islâmicas.

O Hamas, que tomou o controle da Faixa de Gaza da facção Fatah, do presidente palestino Mahmoud Abbas, em confronto em 2007, negou tais alegações.

Halabi ordenou a todos os advogados a vestir-se de preto nas cortes de Gaza e as mulheres a usar lenços que cubram seus cabelos.

Muitos grupos de direitos humanos no território questionaram por meio de comunicados a lei, que entrará em vigência em 1o de setembro, uma violação das liberdades públicas e individuais.

O Sindicato dos Advogados Palestinos, que representa os advogados na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, pediu que a decisão fosse revertida.

(Por Nidal al-Mughrabi)
( de http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,hamas-ordena-advogadas-a-usar-lencos-na-cabeca-em-tribunal,408998,0.htm)


quarta-feira, 22 de julho de 2009

Imposto sobre a maconha aprovado na Califórnia.

É isso aí! Não que eu seja usuário, mas acho que tem que acabar com o preconceito! Ou então criminalizem o álcool e o fumo para ver o que acontece!

Cidade da Califórnia aprova imposto sobre maconha

da Associated Press, em Oakland (Califórnia)

Os moradores de Oakland, no Estado americano da Califórnia, votaram nesta terça-feira a favor de uma taxa inédita sobre maconha medicinal vendida em quatro lojas na cidade. Os resultados preliminares da votação indica que a medida foi aprovada com 80% dos votos, segundo órgão local eleitoral.

A taxa foi uma das quatro medidas votadas por e-mail em um pleito especial com objetivo de arrecadar dinheiro para os cofres da cidade. As quatro medidas foram aprovadas, mas o imposto sobre a maconha teve o maior índice de aprovação.

Programada para o próximo ano, a medida cria uma taxa especial de comércio da maconha --que passará de US$ 1,20 para cada US$ 1.000 vendidos para US$ 18.

As autoridades de Oakland estimam que a medida vai gerar uma renda anual de US$ 294 mil para a cidade.

Os donos dos clubes de maconha da cidade, que vendem legalmente o produto graças a uma medida aprovada por referendo em 1996 que legalizou seu uso no Estado, afirmam que a medida vai ajudar a legitimar seus estabelecimentos.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u598665.shtml

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Descriminalizem!

Ou criminalizem o álcool!

10/07/2009 - 08h27

Comercial que defende taxação de maconha causa polêmica nos EUA

da BBC

Um anúncio encomendado por uma organização que defende a legalização e taxação da maconha está causando polêmica nos Estados Unidos.

O comercial, protagonizado por uma usuária de meia-idade, defende a solução da taxação de impostos sobre maconha como forma de ajudar a combalida economia do Estado da Califórnia.

Algumas das principais emissoras do país aceitaram veicular o comercial, outras recusaram.

Marijuana Policy Project
Mulher aparece em comercial que defende taxação de maconha e causa polêmica
Mulher aparece em comercial que defende taxação de maconha e causa polêmica

No anúncio, a funcionária pública Nadene Herndon, 58, que vive em Fair Oaks, na Califórnia, afirma que as autoridades locais "estão ignorando milhões de californianos que querem pagar impostos".

"Somos usuários de maconha. Em vez de sermos tratados como criminosos por consumir uma substância mais segura do que o álcool, nós queremos pagar nossa quantia justa", afirma Herndon.

Produzida pelo grupo Marijuana Policy Project (MPP), a propaganda tem 30 segundos e começou a ser transmitida na quarta-feira.

O objetivo da campanha é reforçar o lobby pela aprovação de um projeto-lei apresentado em fevereiro por um deputado estadual da Califórnia, que prevê a legalização da maconha e cobra impostos sobre sua venda, em uma tentativa de ajudar a reduzir o alto déficit do Estado americano.

O projeto do representante democrata de San Francisco, Tom Ammiano, legalizaria o cultivo, a posse e a venda de maconha para maiores de 21 anos. A utilização medicinal da maconha já é legal na Califórnia, mas a nova legislação iria além disto, permitindo o uso da substância para consumidores comuns.

Cultivadores da erva e atacadistas pagariam uma taxa inicial de franquia de US$ 5.000, além de um imposto anual de US$ 2.500. Já os revendedores pagariam US$ 50 por cada onça (28 gramas) do produto.

De acordo com o MPP, estimativas baseadas em estatísticas do governo federal indicam que a erva é o produto agrícola mais rentável da Califórnia, gerando rendimentos de cerca de US$ 14 bilhões em 2006, praticamente o dobro do valor dos produtos que estão em segundo e terceiro lugar na lista (verduras e uvas, respectivamente).

Crise

Durante o comercial, Herndon ainda ressalta os planos de cortes de gastos em escolas, serviços policiais e parques estaduais por conta da crise no orçamento do Estado da Califórnia.

Em fevereiro, o governador, Arnold Schwarzenegger, aprovou um orçamento de US$ 130 bilhões que elevou os impostos sobre rendimentos e fez cortes profundos nos gastos.

Desde a crise global econômica, vários Estados americanos enfrentam déficits históricos provocados por queda na arrecadação de impostos de imóveis e pelo aumento de gastos com seguro-desemprego e assistência médica.

"Os 2 milhões de californianos que usam maconha devem ser ouvidos --e suas contribuições em impostos devem ajudar a solucionar a emergência fiscal que ameaça nossas escolas, polícia e parques", afirmou Aaron Smith, diretor do MPP.

A propaganda encerra com a usuária afirmando que o dinheiro de impostos arrecadados com a indústria da maconha na Califórnia poderia pagar o salário de 20 mil professores.

"Já não é tempo?", questiona.

Resistência

O comercial começou a ser exibido em seis emissoras de televisão norte-americanas nesta semana.
Entre os canais que concordaram em transmitir o anúncio estão a CNN, CNN Headline News, MSNBC, CNBC, CBS e KLON.

Algumas emissoras, no entanto, se recusaram a exibir o comercial pago em sua grade de programação.

De acordo com a diretoria do MPP, algumas delas afirmaram que os padrões da emissora rejeitaram o comercial, enquanto outras disseram que não "se sentiam confortáveis" em exibir o anúncio.

"Estamos surpresos. Esse é um debate que o governador da Califórnia já disse que o Estado precisa ter", afirmou Bruce Mirken, diretor de comunicações do MPP.



(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u593229.shtml)

Abram suas mentes!

Sou um dinossauro, mas não estou ultrapassado... Muito pelo contrario: sou um utopista - todos tem direito à cultura, à diversão... Comida e habitação, nem se fala!

10/07/2009 - 08h15

Estudo aponta que troca de arquivos na web impulsiona economia


DANIELA ARRAIS
da Folha de S.Paulo

Ouvir, baixar e comprar música na internet é um hábito cada vez mais comum. Difícil é chegar a um modelo de negócios que agrade a artistas, produtores, gravadoras e, claro, internautas que nem sempre querem pagar pelo conteúdo.

Ao contrário das alegações da indústria do entretenimento, a troca de arquivos digitais causa menos prejuízo do que se pensa --a afirmação é de um estudo publicado pela Harvard Business School.

Jacques Brinon/AP
Troca de arquivos digitais causa menos prejuízo do que se pensa, segundo estudo
Troca de arquivos digitais causa menos prejuízo do que se pensa, segundo estudo

Conduzida pelos economistas Felix Oberholzer-Gee e Koleman Strumpf, a pesquisa aponta que, apesar de a venda de discos ter caído desde 2000, o número de álbuns criados mais que dobrou -em 2000, foram lançados 35,5 mil títulos, enquanto, em 2007, o número chegou a 79,6 mil, incluindo 25,1 mil álbuns digitais.

O estudo também aponta que a troca de arquivos protegidos por direitos autorais não tem efeitos econômicos drásticos. "Não vemos evidência alguma de que o compartilhamento de arquivos desencorajou a produção artística. (...) A tecnologia digital diminuiu os custos de produção de filmes e músicas e permitiu que os artistas alcançassem seu público de novas maneiras", diz o texto.

O download não representaria, portanto, uma venda perdida -remixes e mashups (músicas misturadas) podem até incentivar a venda de canções originais. Além disso, aumentou a demanda por shows.

Na conclusão, os pesquisadores apontam que o maior acesso do público às músicas e uma proteção mais fraca dos direitos autorais, aparentemente, beneficiaram a sociedade.

Para Ronaldo Lemos, professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e diretor do Creative Commons no Brasil, o consumidor de hoje quer preço baixo, catálogo ilimitado e portabilidade. "Uma vez que esses três itens sejam oferecidos, a indústria finalmente terá condições de competir com a pirataria, pois terá migrado do modelo de mercadoria para o de serviço, que é o que faz sentido econômico desde 2001 [quando o Napster foi fechado]", diz.

Números

Ao longo dos últimos cinco anos, a venda de música on-line e por dispositivos móveis passou de zero a US$ 2,9 bilhões --representando 15% das vendas da indústria fonográfica, aponta o Digital Music Report de 2008, divulgado pela IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica, na tradução do inglês).

"O negócio fonográfico no Brasil e no mundo passa por um período de transição e reinvenção", afirma Paulo Rosa, presidente da ABPD (Associação Brasileira de Produtores de Discos).

Em relatório sobre o desempenho em 2008, a ABPD apontou que o mercado de música digital, que engloba internet e telefonia móvel, cresceu 79,1%, em comparação a 2007.

As companhias que reportam estatísticas para a ABPD faturaram R$ 45,3 milhões nesse segmento -sendo R$ 9,68 milhões (22%) representados por receitas vindas da internet e R$ 33,82 milhões (78%) por vendas de música digital via telefone.



(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u592550.shtml)

terça-feira, 7 de julho de 2009

Drogas: descriminalizem-nas!

Deu na Folha de São Paulo (fonte: BBC). Corrobora o que muita gente pensa, inclusive eu...

Portugal faz balanço positivo de lei que descriminaliza drogas

da BBC

Em uma barraca improvisada no bairro do Fim do Mundo, perto de Lisboa, Maria usa heroína cercada de seringas descartáveis abandonadas e manchas de sangue.

Portugal é um dos poucos países do mundo em que ela não corre risco de ser presa por isso, já que o uso e o porte de drogas é legal. Pelo contrário, no bairro do Fim do Mundo organizações de saúde e sociais ainda fornecem materiais limpos para o consumo das drogas.

Há exatos oito anos, quando a lei que descriminalizou as drogas foi aprovada no país, muitos disseram que Portugal se transformaria em um centro para viciados da Europa.

No entanto, estatísticas do governo português indicam que o consumo de drogas, em vez de aumentar, caiu 10%. Ainda assim, a heroína continua a ser um problema grave em Portugal, onde o consumo da droga está entre os maiores da Europa.

Mas hoje, em vez de prender os usuários de drogas, o governo os encaminha para comissões que tentam convencer o indivíduo a abandonar o uso ou, no caso de viciados, iniciar um tratamento. O que não mudou foram as leis para tráfico, que continua sendo um delito grave.

O governo português manifesta orgulho por sua política para as drogas. O primeiro-ministro José Sócrates destaca seu desempenho pessoal na introdução da lei, e diz que os resultados são conclusivos e que a filosofia é popular.

Resultados positivos

De acordo com o repórter da BBC Mark Easton, cada vez mais pessoas iniciam tratamentos para abandonar o vício no país. Outro indicador de que a guinada política está dando resultados positivos é a queda no uso de drogas entre jovens desde a aprovação da lei, em 2001.

Mesmo que alguns contestem a metodologia usada para chegar a essa conclusão, segundo Easton, não há qualquer indício de que o consumo tenha crescido desde a descriminação.

Easton afirma ainda que as previsões pessimistas de que Portugal se transformaria em um paraíso de "sol, praias e drogas liberadas", como previu um político, não se confirmaram.

Brendan Hughes, representante do Observatório Europeu de Drogas, com sede em Lisboa, afirma que não se pode saber qual a influência direta da lei nos números.

"Não sabemos o que é que faz as pessoas pararem de consumir drogas", diz Hughes. "O que sabemos é que não houve uma explosão no consumo. O senso comum pode dizer uma coisa, mas todas as estatísticas afirmam o contrário."

Menos mortes

A conclusão é confirmada por um relatório do centro de estudos americano Cato. O grupo afirma que "não se cumpriu qualquer dos horrores que os opositores da descriminalização em todo o mundo costumam invocar".

"Em muitos casos, aconteceu exatamente o contrário, já que o consumo caiu em algumas categorias chave e as doenças relacionadas ao consumo de drogas estão muito mais contidas", diz o relatório.

A impressão foi confirmada à BBC por Paula Vale de Andrade, integrante de uma das equipes sociais que prestam assistência aos viciados.

Segundo ela, o número de infectados pelo vírus HIV e de mortes provocadas pelo consumo de drogas caiu drasticamente.

"Quando se drogar era um crime, muitos tinham medo de se aproximar de nossas equipes, mas desde a descriminação, eles sabem que a polícia não vai se meter e vêm até nós. Esse foi um grande avanço", afirmou Andrade.

Mas nem todos aplaudem a iniciativa. Nas ruas de Lisboa, alguns relativizam os resultados e questionam as estatísticas e a mudança de tratamento dos usuários, que passaram de criminosos a vítimas.

Outros criticam o fato de um terço dos consumidores não se apresentarem às comissões. Até mesmo um viciado em heroína entrevistado pelo BBC disse estar cético diante da medida: "Se não é crime, vão continuar consumindo até morrer".

Atualmente, a posse de pequenas quantidades de drogas não é considerada crime em dez países europeus.

(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u590331.shtml)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Tributação imposta aos pobres é injusta.

Olha aí, senhor presidente Lula. Isto precisa ser alterado!

Tributação aos pobres é injusta

O estudo divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), denominado Receita Pública: Quem Paga e Como se Gasta no Brasil, deixa claro, em números, que os mais pobres são penalizados tanto no pagamento de impostos quanto no retorno destes tributos em serviços e assistência.

Em média, o brasileiro trabalhou 132 dias, no ano passado, para pagar impostos, mas os que recebem até dois salários mínimos (R$ 900) trabalharam 197 dias, enquanto os mais ricos, com 30 mínimos, dedicaram 106 dias.

Mas o retorno dessas cifras em serviços públicos é mais preocupante. Dos 132 dias médios trabalhados ao fisco, 24 foram para pagar os custos da Previdência Social, 7,7 dias a aposentadorias públicas e 20,5 dias para os juros da dívida pública. A saúde recebeu apenas 13 dias, e a educação, 15,7.

Os pobres são penalizados com elevados impostos indiretos sobre os alimentos, vestuário e serviços como telefonia, energia e transporte. A tributação do país, a exemplo do Primeiro Mundo, deveria ser mais direta, com alíquotas maiores a quem ganha mais. O país também deveria tributar mais as fortunas.

(fonte: Diário Catarinense de 01/07/2009 - http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2564331.xml&template=3916.dwt&edition=12625&section=1328)