sábado, 31 de janeiro de 2009

Contentes com isso, BABACAS?!?!?!

1 de fevereiro de 2009. | N° 8333AlertaVoltar para a edição de hoje

ORIENTE MÉDIO

Aumenta o ódio dos palestinos

Extremismo cresceu após ataque de Israel

O ódio que a população de Gaza sente contra Israel após sua violenta ofensiva militar contra o grupo Hamas provocou um aumento do extremismo. O alerta foi dado pelo diretor de operações na Faixa da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA), John Ging.

Duas semanas depois do fim dos bombardeios israelenses, o estado de espírito passou de “um sentimento dominante de dor a um de ira” que se alimenta da miséria e da ausência de esperança que envolve os 1,4 milhão de habitantes.

– Há mais extremistas hoje em Gaza do que havia há algumas semanas como resultado direto do conflito, devido à falta de perspectivas de futuro da população – avalia Ging em uma conferência via satélite a partir do território palestino.

Ging alerta que a frustração dos sobreviventes aumenta de um dia para outro, ao se verem impotentes para reconstruir suas casas transformadas em um montão de ruínas.

As passagens fronteiriças seguem praticamente fechadas e se transformaram em um enorme gargalo para a ajuda internacional para Gaza que começa a chegar à região.

Ele afirma que, do lado israelense, há milhares de toneladas de assistência acumuladas à espera de transporte para o território palestino. Só cem caminhões entram em Gaza por dia, o que é insuficiente para alimentar mais de 1 milhão de pessoas que dependem de ajuda externa.

O representante da ONU também lamenta as novas restrições impostas aos materiais que podem ser enviados à Faixa, entre os quais se encontram as sacolas plásticas.

Ging diz que a UNRWA está à espera de uma explicação das autoridades israelenses sobre esta última proibição, atribuída a “razões de segurança”, que dificultará a entrega de 20 mil pacotes com alimentos por dia.
Faixa de Gaza

( de http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2388870.xml&template=3898.dwt&edition=11612&section=128)

É só o amor! Se alguém te dá um soco e revidas, aumentas o ódio!
Retribua à agressão o oposto!
Mostre a outra face!

c

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Israel viu o tiro sair pela culatra.

Em Gaza, população vê Hamas mais forte

RAPHAEL GOMIDE
do enviado da Folha de S.Paulo à faixa de Gaza

Os 1.300 mortos, cerca de 5.500 feridos e mais de 4.000 casas destruídas na ofensiva militar de 22 dias de Israel na faixa de Gaza representaram a vitória da causa palestina e do Hamas e a derrota de Israel --ao menos na opinião de vítimas dos bombardeios ouvidas ontem pela Folha. Se um dos objetivos de Israel era tentar voltar os palestinos contra o grupo extremista, desestabilizando-o internamente, a tática de ataque pode ter saído pela culatra.

Dos entrevistados, muitos dos quais perderam parentes e suas casas, nenhum criticou os extremistas do Hamas, nem mesmo pessoas ligadas ao rival Fatah.
Abed Rahim Khatib/Efe
Palestinos andam nos escombros de escola na faixa de Gaza
Palestinos andam nos escombros de escola na faixa de Gaza

Para muitos, a destruição e o grande número de mortes de civis pôs a opinião pública mundial ao lado dos palestinos e fez com que o Hamas passasse a ser tratado como governante legítimo de Gaza --o grupo, que venceu as legislativas de 2006, não é considerado interlocutor oficial nem por Israel nem pelos EUA, que o classificam como terrorista.

"Israel não conseguiu nada do que queria e se vingou contra os civis, destruindo tudo. É só destruição civil. É esse um dos maiores Exércitos do mundo?", indaga Ramadan Mahmoud Ghonin, cuja casa foi destruída e usada por Israel como base. "Isso é loucura. Minha vizinha foi morta dentro de casa. Por que atirar em uma mulher? Não conseguiram matar os guerrilheiros, assassinaram mulheres e crianças."

No segundo andar da moradia no bairro de Betlahia, além de latas de atum e embalagens de barras energéticas deixadas por soldados israelenses, havia dezenas de cápsulas de fuzis. "O ódio contra Israel, pelo que houve, é tão grande que não há espaço para reclamar do Hamas", diz Youssef El Awa.

Mártires

Nas ruas de Gaza, as bandeiras verdes do grupo continuam a tremular no alto de mesquitas, casas e postes, ao lado de milhares de pôsteres de "mártires", ostentando fuzis ou não. "Qual é o problema com o Hamas? Ele venceu as eleições, é o governo legítimo", disse o professor Shawqi Ramal Salem, que teve a casa destruída por bombardeio israelense.

Para Karam Basim Selman, "quem ganhou a luta foi o povo palestino, de Gaza". "Todos, qualquer criança, mulher, homem, velho guerrilheiro, todos venceram a guerra, até os mortos. Cada um lutou e desempenhou um papel à sua maneira, mesmo que não tenha pegado em armas", diz Selman.

Muitos argumentam que Israel não obteve êxito militar porque, dizem, matou poucos membros do Hamas e muitos civis, além de não ter destruído muitos dos túneis na fronteira que servem para contrabando --violando o bloqueio econômico imposto a Gaza em junho de 2007, quando o grupo expulsou o rival Fatah do território e assumiu seu controle.

"O Hamas continua no poder. Governos no mundo ficaram a favor da causa palestina contra Israel. [Muitos] já não chamam o Hamas de terroristas, mas de Hamas. Israel fortaleceu a causa palestina e o partido", afirma Omar El Jamal. Para um militante do Fatah, o momento seria de união entre os adversários, mas a suposta "vitória" impede isso por ora. "As duas partes deveriam se aproximar, pois o inimigo principal é Israel. Ainda vejo divisão, e o motivo é que Israel não ganhou a guerra. Se a vencesse, a união provavelmente aconteceria mais facilmente", disse.

(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u494469.shtml)

Nossa justiça é como trapos de imundícia...

Famílias que perderam tudo velam ruínas

do enviado da Folha de S.Paulo à faixa de Gaza

O homem de mais de 60 anos que veste paletó surrado sobre uma túnica cinza caminha com o auxílio de uma bengala pelos destroços do que foi sua casa, na fazenda da família, uma das mais ricas de Gaza. A roupa foi o que restou a Abed Rabu Lida dos bombardeios que destruíram completamente as quatro fábricas de material de construção e seis casarões da família --construídos no mesmo terreno, conforme a tradição local.

As moscas e o cheiro dos cadáveres das ovelhas destroçadas expostas ao sol tomam conta do cenário, composto pelas ruínas da luxuosa casa de quatro andares com elevador e os escombros do terreno de 100 mil metros quadrados --enorme para a faixa de Gaza. É quase impossível reconhecer a fazenda. As árvores foram arrancadas pelas raízes e estão tombadas no chão, sem vida, na terra seca revirada que assumiu o lugar do gramado. Num raio de 500 metros, não há nada verde.

Khalil Hamra/AP
Palestinas caminham em corredor de escola destruída durante ofensiva na faixa de Gaza
Palestinas caminham em corredor de escola destruída durante ofensiva na faixa de Gaza

Em uma prédio de quatro andares perto dali, as 23 pessoas de três diferentes famílias sucumbiram a um ataque aéreo que fez desmoronar o edifício. Eram seis adultos e 17 crianças, conta Abdala El Rahi, 13, que perdeu três amigos vizinhos. O irmão de Ahmed Abu Halima não teve a mesma sorte. Luai, 17, foi morto dentro de casa a tiros por soldados israelenses, diz Ahmed.

Em alguns bairros de Gaza, a destruição é total. Dezenas de casas de concreto viraram ruínas como as da família Rabu Lida. Crianças e adultos se ocupam de começar a remover as ruínas, quando ainda resta algo. Em muitos bairros quase todas as casas têm disparos de metralhadora ou buracos de tiros de canhão na parede.

Às 10h30 de ontem, o professor de inglês Shawqi Ramal Salem estava sentado em uma cadeira de plástico em frente a sua casa, no bairro de classe média de Twam. Convidou o repórter para tomar chá. Os buracos na parede são de dois metros de diâmetro. A estrutura, com enormes rachaduras nas paredes, está definitivamente comprometida. "Imagine se estivéssemos aqui." Tudo está chamuscado.

"Trabalhei 30 anos para construir a casa. Estou parado, ainda em choque. Minha geladeira custou US$ 2.000. Mas isso não é nada. Não podemos desistir. Alá deu, dará mais", diz.

Como muitos palestinos, o homem de 57 anos e quatro filhos passa o dia velando a casa e divide a família entre residências de parentes, desde o início da trégua, dia 18. No quarto menos afetado, no primeiro andar, fica o retrato do sobrinho de 23 anos. "É um mártir, morreu há seis anos", explica.

Procurado - Wanted -

Por crimes de guerra e contra a humanidade.
For war crimes and crimes against humanity.
האישום: פשעים נגד האנושות ופשעי מלחמה

(from http://www.wanted.org.il/ehud_barak_en.htm and http://www.wanted.org.il/)

Arrest warrant: Ehud Barak

For violations of the Rome Statute & 4th Geneva Convention

FOR WAR CRIMES AND CRIMES
AGAINST HUMANITY

Ehud Barak

In June 2007, the suspect imposed a siege on 1.5 million residents of Gaza. The siege, which is ongoing in 2009, is collective punishment according to International Law. The year and a half long siege caused severe food and fuel shortages, intermittent drinking water and electricity supply, disruption to sewage treatment plants and shortages of medicine and essential medical equipment, affecting the lives of 1.5 million people - a violation of the Fourth Geneva Convention and Rome Statute.

On 27 December 2008, the suspect ordered the aerial bombardment of Gazan population centers. The attacks involved hundreds of fighter jet sorties, dropping hundreds of tons of bombs on Gazan neighborhoods. At least 1,300 people - men, women and children were killed and 5,300 were injured. Schools, hospitals and UN facilities were targeted, medical crews shot at and prevented from evacuating the wounded.

On 10 December 2008, a formal complaint was submitted by Lebanese lawyers to the International Criminal Court in the Hague, Netherlands, against Ehud Barak and four other Israelis: Ehud Olmert, Matan Vilnai, Avi Dichter and Gabi Ashkenazi on the suspicion that they had committed war crimes and crimes against humanity by ordering and maintaining a siege on Gaza.

Description of the suspect: a white man, about 65 years old, lower than average height, graying hair, brown eyes, with glasses.

Photo courtesy of the IDF Spokesperson

Anyone who has information about the suspect when he is outside of the Israeli borders, report immediately to:

The Prosecutor
POBox 19519
2500 Hague
Netherlands
Fax +31 70 515 8 555
otp.informationdesk@icc-cpi.int

* All calls will be treated in confidence


צו מעצר נגד: אהוד ברק
על פי אמנת ג'נבה ואמנת רומא

האישום: פשעים נגד האנושות ופשעי מלחמה

אהוד ברק

בסביבות יוני 2007 הורה החשוד על הטלת מצור על 1.5 מיליון תושבי עזה. מצור שנמשך עד 2009, ונחשב על פי החוק הבינלאומי כעונש קולקטיבי. המצור גרם למחסור במזון, במי שתייה, בדלק, חשמל ותרופות ליותר ממיליון בני אדם - הפרה של אמנת ג'נבה הרביעית ואמנת רומא.

ב-27 בדצמבר 2008 הורה החשוד על התקפה אווירית על כל מרכזי האוכלוסין של עזה. ההתקפה כללה מאות גיחות של מטוסי קרב שהטילו מאות טונות של פצצות על אזורי מגורים בעזה, דבר שהביא למותם של כ-1,200 בני אדם - גברים נשים וילדים. כ-5,300 נפצעו ומאות אלפים הפכו פליטים.

ב-10 בדצמבר 2008 הוגשה תלונה רשמית לבית הדין הפלילי הבינלאומי שבהאג, הולנד, נגד אהוד ברק ו-4 ישראלים נוספים: אהוד אולמרט, מתן וילנאי, אבי דיכטר וגבי אשכנזי בחשד לביצוע פשעי מלחמה ופשעים נגד האנושות בשל המצור על עזה.

תיאורו של החשוד: גבר לבן כבן 65 גובהו נמוך מהממוצע, שיערו מאפיר. החשוד מרכיב משקפיים ועיניו חומות.

English

תצלום באדיבות דובר צה"ל

כל היודע דבר על החשוד הנמצא מחוץ לגבולות ישראל, עליו לדווח מיד ל
The Prosecutor
POBox 19519
2500 Hague
Netherlands
Fax +31 70 515 8 555
otp.informationdesk@icc-cpi.int

זהות המתקשרים תישאר חסויה

domingo, 25 de janeiro de 2009

UTOPIA???

Por um mundo onde todos respirem ar, bebam água, comam, durmam, estudem e se comuniquem DE GRAÇA!

25/01/2009 - 13h51

Orelhão com telefone via internet faz quase 2.000 ligações na Campus Party


MARINA LANG
colaboração para a Folha Online

Os orelhões instalados no Centro de Exposições Imigrantes ficaram vazios durante a semana da Campus Party. Além dos celulares, os "campuseiros" tiveram acesso a um telefone gratuito, baseado em voz sobre IP (telefone via internet). Até a noite de ontem, 1.800 ligações haviam sido feitas.

Desde a sexta-feira (23), o telefone, que já fazia ligações locais e DDD de forma gratuita, ampliou seu "sistema" para ligações internacionais e para celulares.

Cesar Suga /Divulgação
Orelhões baseados no sistema de voz sobre IP foram instalados para transmitir conhecimento sobre as tarifas telefônicas abusivas
Orelhões baseados no sistema de voz sobre IP foram instalados para transmitir conhecimento sobre as tarifas telefônicas abusivas

"É impossível acreditar que as pessoas não queiram se comunicar", afirma a publicitária Thalita Galutti, 24. Além dela, mais dois colaboradores ajudaram o empresário do ramo audiovisual Fernando M. Areias, 25, a concretizar o projeto liberdadetelefonica.org na Campus Party.

"A ideia é transmitir conhecimento sobre as tarifas telefônicas abusivas. É protestar para tarifas e conexão melhores. Quando li a reportagem da Folha Online, tive a certeza de que deveria levar o orelhão à Campus Party", afirma Areias.

Ele gastou R$ 1.200 para colocar o sistema na Campus Party. Em razão da repercussão causada pelo telefone, o projeto recebeu doações "geeks" para leilão, como camisetas e pen-drives. A renda foi revertida para comprar créditos para manter o telefone ativo. O projeto também recebeu apoio de uma empresa de voIP, que doou um aparelho e R$ 200 em créditos para ligações.

"O sistema é simples. Os telefones são interligados à web por roteador, que direciona para o site", explica. "Tudo foi absolutamente democrático. Ainda que a Campus Party tenha sido patrocinada pela Telefônica, ninguém nos impediu de manter o telefone aqui."

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Israel Estado é diferente de povo.

É isto o que os dirigentes queriam? Pois o tempo vai dizer o que resultou...

Guerra fortaleceu extremistas em Gaza--chefe de agência da ONU

STE - REUTERS

HANIE NEBEHAY - A invasão de Israel em Gaza fortaleceu os extremistas e apenas uma investigação independente e confiável sobre supostos crimes pode aplacar o crescente sentimento de revolta dos palestinos, disse na sexta-feira John Ging, chefe da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA) em Gaza.

Ging pediu que o novo enviado dos Estados Unidos para o Oriente Médio, George Mitchell, converse com pessoas comuns em Gaza como parte de um "novo curso" na diplomacia.

O presidente dos EUA, Barack Obama, nomeou Mitchell na quinta-feira, ex-senador que trabalhou nas negociações do conflito na Irlanda do Norte, para tentar revitalizar as negociações de paz entre árabes e israelenses.

"Minha primeira solicitação ao governo dos EUA é que conversem com as pessoas comuns em Gaza. Venham a Gaza e conversem com pessoas comuns - mães, pais, líderes da sociedade comum, as pessoas não envolvidas em política", disse Ging a repórteres em Genebra, falando a partir de Gaza.

"Eles ainda estão muito chocados, mas uma revolta crescendo cada vez mais", disse.

"É urgente que se estabeleça a responsabilidade pelas mortes e pela destruição da infra-estrutura palestina por meio de mecanismos confiáveis que iriam "canalizar essa emoção para a confiança na regra da lei", afirmou Ging.

"Os extremistas aqui - eles são em maior número agora ao final desse conflito do que quando ele começou, esse é o produto de um conflito como esse - estão muito confiantes em sua retórica de que não deve haver expectativa de que a justiça será feita pela regra da lei. Agora temos de provar o contrário", disse ele.

A investigação deveria examinar "acusações legítimas" de ambos os lados, uma vez que os civis israelenses também sofreram, afirmou ele.

"Mas esse é um desafio que temos de alcançar. Porque, caso não façamos isso, teremos concedido à agenda aos extremistas aqui em Gaza", acrescentou.

Os ataques israelenses mataram 1.300 pessoas e deixaram milhares de desabrigados em uma ofensiva que durou 22 dias. Israel diz que a ação teve como objetivo pôr fim aos disparos de foguetes pelo Hamas contra o sul de Israel.

O Hamas e Israel declararam cessar-fogo no domingo e Israel se retirou da Faixa de Gaza.

(de http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,guerra-fortaleceu-extremistas-em-gaza-chefe-de-agencia-da-onu,311964,0.htm)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Julgar com justiça.

É isso aí:

Juiz manda faculdade dar bolsa do ProUni a aluna da rede privada

MATHEUS PICHONELLI
da Agência Folha

A Justiça Federal do Paraná obrigou uma faculdade a conceder bolsa do ProUni (Programa Universidade para Todos) a uma aluna da rede particular.

A estudante Rosenalva da Silva Garcia, 37, conseguiu o direito ao benefício para cursar farmácia na universidade particular Unibrasil, em Curitiba (PR). Rosenalva concluiu o ensino médio em uma escola particular, pagando mensalidade, em 1996, o que já a colocaria fora dos critérios estabelecidos pelo governo federal. Só alunos da rede pública ou com bolsa integral na rede particular podem ser selecionados.

Mas o juiz Friedmann Wendpap, da 1ª Vara Federal de Curitiba, desconsiderou o critério, ao julgar que o valor da mensalidade pago à época (R$ 52,79) era "módico" e que ela conseguiu provar que não tinha como arcar com a faculdade.

A universidade havia negado o ingresso, no ano passado, com base nos critérios do ProUni. Cabe recurso à decisão.

Rosenalva estava desempregada quando foi à Justiça. Agora, trabalha em uma farmácia e ganha cerca de R$ 500. Ainda assim, enquadra-se nos outros quesitos: sua renda mensal não ultrapassa os três salários mínimos exigidos pela lei.

Mesmo sem a bolsa, ela fez um ano do curso -financiou, com a ajuda do pai, metade da mensalidade (que teria de pagar depois de formada). Neste ano, não fez a rematrícula porque diz que não teria como pagar. Com a decisão de agora, terá desconto de 50% no curso, cuja mensalidade é R$ 1.080.

O pai, diz a estudante, é aposentado e trabalha em um supermercado, ganhando um salário mínimo. Na época em que fazia supletivo, a mãe, que hoje não trabalha, era costureira e ajudou a pagar os estudos. Ela diz ter estudado em escola particular só por um ano e meio.

O restante, diz, foi cursado em instituições públicas --só mudou para ter mais condições de disputar uma vaga em uma universidade. Ela afirma que, em 1994, ainda no primeiro ano do ensino médio, sua turma ficou três meses sem professores de português e matemática. Ao fim do ensino médio, diz, não tentou entrar na faculdade porque precisava trabalhar.

Na opinião do juiz, o pagamento de mensalidades "módicas" no ensino médio não descaracteriza a pobreza e a necessidade da bolsa. Na decisão, diz que as bolsas do ProUni são "política afirmativa para igualar oportunidades" e devem favorecer candidatos sem condições econômicas.

"O princípio aqui é o republicano, constitucional, que visa promover o bem de todos, afastando a distinção entre nobres e plebeus, poderosos e humildes, ricos e pobres."

O juiz disse ainda que o critério de seleção não pode ser "injusto e de rigidez inquebrantável", mas deve "obedecer a um senso de razoabilidade".

Outro lado

O advogado da Unibrasil, Carlos Eduardo Dipp Schoembakla, disse ontem que a decisão foi "surpreendente", mas que a instituição irá cumpri-la.

"O critério do ProUni é objetivo. Ou você cumpre o que está na lei ou não se enquadra e não poderia ter direito ao benefício. Como está tendo uma repercussão muito grande, acredito que a direção [da Unibrasil] se reunirá com o jurídico para avaliar."

Segundo ele, há a "preocupação do precedente". "Várias outras pessoas se enquadrariam nas condições dessa aluna. Se o juiz for analisar caso a caso, ele acaba desclassificando esse requisito." Seria difícil definir então, diz, o que seria "mensalidade irrisória" -argumento do juiz.

O MEC afirma que vai "estudar melhor o caso" para saber o que fazer.


(de )

Perdoar Osama Bin Laden...

...seria algo impensãvel?

Pois quem sabe deveria ser por aí?

Vejam:

Bin Laden está disposto a conversar com Obama, diz ditador líbio


da Folha Online

O líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, dá "sinais de estar aberto a conversar" com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse o ditador da Líbia, Muammar Gaddafi, em videoconferência com estudantes dos EUA.

Veja as imagens da posse
Leia a íntegra do discurso
Grandes desafios dos EUA
Veja a cobertura completa

Gaddafi recomendou o diálogo com Bin Laden, considerado o mentor dos ataques terroristas de 11 de Setembro contra os EUA. Na época, o republicano George W. Bush, sucedido por Obama, era o presidente dos EUA e, graças a uma reação rápida, sua popularidade chegou aos 90% após os ataques.

Gaddafi, cujo país foi retirado da lista americana de patrocinadores do terrorismo em 2006, aconselhou Obama a dar uma chance para que Bin Laden mude.

Em palestra aos alunos da Universidade de Georgetown, por meio de uma ligação via satélite a partir da Líbia, Gaddafi disse que Washington deve rever a sua forma de lidar com Bin Laden.

"O terrorismo é um anão, não um gigante. Osama bin Laden é uma pessoa a quem deve ser dada uma oportunidade para que mude para melhor", disse Gaddafi, por meio de um intérprete. "Talvez ele queira a paz."

O ditador não deu qualquer indicação de que tenha algum contato com Bin Laden ou que esteja atuando como um intermediário. "Talvez possamos ter um diálogo com ele e descobrir o motivo que o levou a essa direção", defendeu.

Ele também defendeu uma nova abordagem sobre o Taleban, o grupo fundamentalista islâmico que foi tirado do poder no Afeganistão por uma coalizão liderada pelos EUA. Ele disse que o grupo, que abrigou Bin Laden, "não é como tem sido retratado", e que Washington também deveria rever as suas opiniões sobre o grupo.

Terror

O próprio Gaddafi já foi listado como terrorista pelos EUA, considerado inimigo do país, chamado pelo ex-presidente Ronald Reagan de "Cachorro Louco do Oriente Médio". Em 1988, o governo líbio foi acusado de ter patrocinado a explosão de um avião com 270 passageiros, a maioria americanos, sobre a cidade de Lockerbie, na Escócia.

Mas as relações melhoraram durante o governo de George W. Bush, ao ponto de a secretária de Estado, Condoleezza Rice ter ido à Líbia e jantado com Gaddafi, em uma casa que foi bombardeada por aviões americanos em 1986.

Em outubro de 2008, o governo da Líbia entregou ao Departamento de Estado US$ 1,5 bilhão para ser divido entre 400 vítimas e parentes de pessoas atingidas pelos vários ataques terroristas atribuídos ao seu governo nos anos 80.

(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u493049.shtml)


segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Sobre as mortes em Gaza...

Li e gostei!

"a Torá diz "olho por olho", e não um olho em troca de uma cidade repleta de olhos"
Acima de tudo o amor, porque D__s é amor!

Amai vosso inimigos!

c

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Erros, erros e mais erros...

Aí está:
"Devemos responder ao terrorismo pelo triunfo do Estado de Direito". É isso aí. Não com mortes de civis, seqüestros ilegais e prisões do tipo Guantánamo...

Europa

Quinta-feira, 15 de janeiro de 2009, 05:24 | Online

'Guerra ao terror' foi errada, diz chanceler britânico

Ministro de Relações Exteriores rejeita noção de que combate seja feito somente por meios militares

Agência Estado e Dow Jones

LONDRES - O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Miliband, declarou que a ideia de uma "guerra ao terror" foi "enganosa e errada", numa crítica aberta a um tema-chave da política externa do presidente dos EUA, George W. Bush. Num artigo publicado na edição desta quinta-feira, 15, do jornal britânico The Guardian, Miliband disse que a expressão "guerra ao terror" transmitiu a ideia de um inimigo unificado, personificado por Osama bin Laden e pela Al-Qaeda, e também encorajou uma resposta basicamente militar a problemas cuja solução os principais generais admitiam que o Ocidente não poderia encontrar.

"A realidade é que as motivações e identidades dos grupos terroristas são díspares", escreveu Miliband, que está na Índia. "Quanto mais colocamos juntos os grupos terroristas e traçamos as linhas de batalha como uma simples luta binária entre moderados e extremistas, ou bem e mal, mais fazemos o jogo dos que querem unificar grupos que pouco têm em comum", acrescentou.

Miliband rejeitou a noção de que o combate ao extremismo violento só pode ser feito por meios militares. "Como o general (David) Petraeus (dos EUA) disse para mim e para outros no Iraque, a coalizão não poderia resolver os problemas de insurgência e guerra civil".

Ele argumentou que apenas a cooperação entre os Estados pode quebrar as redes terroristas. Miliband observou que, se Índia e Paquistão puderem resolver a disputa pelo Caxemira, os extremistas da região ficarão sem um de seus principais apelos em favor da luta armada.

O ministro britânico acrescentou que os países democráticos não devem abandonar seus valores, citando o campo de detenção militar de Guantánamo, em Cuba. "Devemos responder ao terrorismo pelo triunfo do Estado de Direito, não o subordinando, para que ele seja o pilar da sociedade democrática."

(de http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,guerra-ao-terror-foi-errada-diz-chanceler-britanico,307550,0.htm)