quinta-feira, 31 de julho de 2008

A son of a male donkey and a female horse, is the father of the idea of alcohol from corn

Tem algum jerico entre os empresários estad0unidenses... He he he!
Jerico in English is a mule (the offspring of a male donkey and a female horse), our minister Bernardo sad: "Alcohol from corn (maize)? it´s a jerico´s idea!"

Mas não é mesmo? Vejam a opinião abaixo, de nosso ministro Paulo Bernardo:
But, isn´t true? Make alcohol from food! It´s stupid!

Produzir álcool a partir do milho é idéia de jerico, diz Bernardo

CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio

O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) criticou nesta terça-feira o aumento da produção de álcool a partir do milho por parte dos Estados Unidos. Para ele, usar milho para a produção de combustível é idéia de "jerico".

Bernardo disse ainda que a utilização do produto para a produção de álcool é insustentável. O ministro lembrou que o uso do milho para fazer combustível provoca o encarecimento do produto, e por extensão, dos alimentos em todo o mundo.

"Nossos amigos americanos vão chegar à conclusão que é muito mais barato usar álcool de outros produtos, inclusive o álcool brasileiro, de cana", afirmou, após participar de almoço promovido pelo Ibef (Instituto Brasileiro de Executivo de Finanças).

O aumento da produção de alimentos foi classificado por Bernardo como a mais eficaz arma no combate à inflação, influenciada fortemente pela alta desses produtos. O ministro destacou que o Brasil tem grande chance de se firmar como um grande fornecedor internacional, caso eleve a produção, se aproveitando das boas condições naturais.

Ele ressaltou que o governo vem fazendo o possível para conter a inflação, por meio da elevação dos juros e do superávit primário. O principal remédio, que é o aumento da produção de alimentos, ainda precisa de um grande esforço, explicou.

A projeção do governo é que a produção posas ser duplicada nos próximos dez anos, mas Bernardo acredita que isso possa ser alcançado em prazo ainda menor.

"Podemos superar isso até antes. O agronegócio responde muito rápido", comentou.

Paulo Bernardo disse acreditar que o Brasil é um dos poucos países que têm condições de manter a inflação dentro da margem além da meta estipulada para 2008. Para este ano, o BC (Banco Central) busca manter a inflação em 4,5%, com teto de 2 p.p. (pontos percentuais) acima desse nível.

"Países com estabilidade monetária muito maior, como a Inglaterra e o Chile, estão com a margem comprometida", completou.


(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u427449.shtml)

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Algo que deve ser visto: sobre o absurdo das guerras.

Qualquer povo que entra em uma guerra corre o risco de ver seus soldados (que não passam de homens, mas muitos ficam aquém: agem como animais) se comportarem de maneiras que farão o conceito do país cair.

Os filmes abaixo ("Pecados de Guerra" e "Redacted") merecem ser vistos. Para que, os que não tem consciência do que é a guerra, acordem...

Diário trágico
Por Carlos Helí de Almeida, para o Valor, de Veneza
25/07/2008

AP
Brian De Palma: O filme deixa o espectador consciente de que está assistindo a uma dramatização da realidade, mas também sugere que as pessoas vão acabar acreditando no que vêem
Dezoito anos atrás, "Pecados de Guerra" chegou aos cinemas como uma proposta de reflexão sobre as atrocidades cometidas durante a longa campanha americana no Vietnã (1959-1975). Nas palavras do diretor Brian de Palma, "uma tragédia sem sentido", que não deveria se repetir. O filme tomava como ponto de partida o rapto, seguido de abusos sexuais, de uma jovem vietnamita por um grupo de soldados americanos. Incidente parecido, real e recente, inspirou De Palma a voltar ao tema em "Redacted", que chega ao Brasil neste fim de semana. Rodado em vídeo de alta definição como parte de um projeto da HDnet Films, o filme usa diversas mídias audiovisuais - diários em vídeo, documentários, blogs pessoais, câmeras de vigilância, telejornais e videoconferências - para potencializar o horror de outro Vietnã, o do Iraque, ainda em curso. Com Redacted, o cinema do 11 de Setembro alcança um novo nível de persuasão.


"Estamos, nós, americanos, condenados a repetir a história? " - pergunta De Palma em entrevista ao Valor, durante o Festival de Veneza, de onde saiu com o prêmio de melhor direção. "O fato é que o que ocorre no Iraque chega aos Estados Unidos filtrado pela grande mídia, pelos infomerciais do governo Bush. Na época do Vietnã, eu encontrava em revistas estrangeiras relatos e fotos das coisas terríveis que aconteciam por lá, os vietnamitas massacrados, nossos soldados feridos, muitos deles trazidos de volta para os Estados Unidos dentro de sacos plásticos pretos. Isso não acontece em relação com a guerra do Iraque. Mas se você entrar na internet, ler os blogs dos soldados ou ver as fotos que são postadas lá, vai ter uma história completamente diferente. Espero que as imagens de 'Redacted', por mais violentas que sejam, sensibilizem o povo e os congressistas americanos e ajudem a parar essa guerra."


Autor de filmes em que o voyeurismo e a violência são peças-chave, como "Dublê de Corpo" (1984) e "Scarface" (1983), De Palma parece ter encontrado nas conseqüências da campanha americana no Iraque o tema de seus sonhos. "Redacted" tem como ponto de partida o crime, ocorrido em 2006 na cidade de Samarra, no qual um grupo de soldados americanos estuprou, matou e ateou fogo a uma iraquiana de 15 anos, depois de assassinar sua família. Dois dos envolvidos já foram sentenciados à pena de morte. O crime teve repercussão limitada fora do Iraque, mas comentários e imagens relacionadas a ele vazaram pela internet. O termo "redacted" é usado para se referir a textos ou imagens editados por conveniências legais ou econômicas. Logo na abertura do filme, as palavras do aviso de que a história é uma dramatização de fatos reais vão sendo encobertas uma a uma, tornando a mensagem incompreensível. Mas o recado está dado.


Desaconselhado, por motivos legais, a usar imagens reais, De Palma apelou para a ficção: recriou a selvageria no Iraque, alternando o ponto de vista do vídeo-diário feito por soldados, um documentário francês, reportagens de um telejornal local, registros de câmeras de vigilância, blogs de americanos e terroristas iraquianos. "Grande parte do filme deixa o espectador consciente do que está assistindo - uma dramatização da realidade", afirma o diretor. "O tempo todo ele diz para você: 'Atenção para os filtros', ou, 'Isso tudo é mentira, mas você vai acabar acreditando'. É um efeito muito brechtiniano, o filme prepara o público para um espetáculo e manipula suas emoções, mas também mantém a mente das pessoas trabalhando."


No filme, locações na Jordânia representam o Iraque em conflito. Todos os papéis são interpretados por atores anônimos ou com passagens por elencos secundários em seriados de TV. É a obra mais radical, barata e não-convencional de De Palma, que já se serviu de toda a parafernália do cinema americano em filmes como "Os Intocáveis" e "Missão Impossível".


"A parte mais difícil da realização de 'Redacted' foi andar pelos campos minados da legalidade. Para mim, a idéia de não poder usar as imagens reais do que aconteceu no Iraque era terrível, porque eu não poderia mostrar o sofrimento verdadeiro estampado no rosto daquelas pessoas", comenta De Palma. "Como os documentos oficiais estavam foram do meu alcance, fiz pesquisas para o roteiro na internet. O formato do filme foi ditado por essas pesquisas. O filme é uma tentativa de trazer para um público mais amplo a realidade da guerra do Iraque. Está tudo lá na internet, fotos, relatos, imagens, mas isso nunca chega aos outros meios de comunicação."


O diário eletrônico que funciona como eixo central de "Redacted" é feito por um recruta que sonha em estudar cinema. É a câmera dele que acaba por registrar o crime praticado em Samarra. A ficção de pretensão documental de De Palma encontra reforço nas chocantes fotos (reais) de iraquianos feridos, torturados ou mortos durante a guerra, exibidas no final do filme, que oferecem uma visão aterradora do cotidiano iraquiano. "Eu disse para o meu produtor: 'Corra atrás dos fotógrafos e consiga as fotos que eles não puderam publicar", conta De Palma.


"A gente pode dramatizar a realidade sem minimizar o poder que ela tem. Às vezes, a ficção é capaz de ser mais eficiente do que o documentário", acredita De Palma. Ironicamente, as fotos foram "censuradas": os seguradores do filme exigiram que os rostos das vítimas fossem cobertos por faixas pretas - medida preventiva contra eventuais processos que venham a ser movidos por parentes dos mortos.


A imagem de uma única foto permanece inteiramente descoberta, a do suposto corpo de Abeer Qasim Hamza, a jovem violentada e morta pelos soldados americanos. É uma versão produzida pelo fotógrafo nova-iorquino Taryn Simon. "É uma foto montada, mas sobre uma morte real", diz De Palma. "Aquela garota realmente morreu nessa guerra. Quando você filma a crucificação de Cristo, como você a representa? Não temos o verdadeiro Jesus, então você tem que recorrer a uma versão artística."


Talvez essa imagem final tenha o efeito de minimizar o impacto do "documentário" que a precede. Mas De Palma não vê nada demais em distorcer a realidade por uma causa maior: "Se eles (o governo americano) fizeram isso nos últimos seis anos, com o objetivo de continuar uma guerra amoral, não teria eu o direito de contar o outro lado da história, a de uma verdade maior?"

(da ValorOnLine - http://www.valoronline.com.br/valoreconomico/285/euefimdesemana/cultura/Diario+tragico,08257,,47,5058204.html)

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Subsidio americano ao algodão - American subsidie to the cotton producers - US-Baumwollsubventionen

Esqueceram do principio "não façam aos outros o que não querem que vos façam"...

Oxfam denuncia EUA por subsidiar produção de algodão

da Efe, em Genebra

A organização não-governamental Oxfam denunciou nesta quinta-feira os Estados Unidos por não se comprometerem a reduzir seus subsídios ao algodão e com isso impedirem o desenvolvimento dos países da África Ocidental.

"A recusa dos EUA em cortar os subsídios ao algodão que prejudicam os produtores da África Ocidental é um sinal de que não são sérios sobre sua vontade de manter suas promessas sobre liberalização do comércio", disse Isabel Mazzei, diretora do escritório de Genebra da Oxfam.

Esta semana trinta países estão reunidos na sede da OMC (Organização Mundial do Comércio), em Genebra, em uma tentativa de desbloquear a Rodada Doha, iniciada há sete anos.

Burkina Fasso, Mali, Senegal e Benin, os quatro maiores produtores de algodão da África, lutam contra os subsídios americanos, mas não ainda não foram bem-sucedidos.

"O algodão transformou-se em um símbolo da injustiça do sistema global de comércio. Só na África Ocidental, dez milhões de pessoas dependem do algodão para sobreviver. Os subsídios dos EUA a seus produtores representam sua incapacidade de pôr comida na mesa, educar seus filhos e manter sua saúde", disse Mazzei.

Os EUA apresentaram esta semana uma oferta para reduzir seus subsídios agrícolas até US$ 15 bilhões anuais, entre os que estão incluídas as subvenções ao algodão.

"Dado o programa de subsídios na nova lei agrícola americana [Farm Bill] parece que o algodão ficaria de fora das leis da OMC, e isto põe em dúvida a vontade dos EUA de reduzir os subsídios", completou.

O Tribunal arbitral da OMC sentenciou contra os subsídios ao algodão americano em um caso colocado pelo Brasil, mas Washington ignorou a decisão judicial e não modificou seu sistema.

Segundo a nova lei agrícola americana, nos próximos cinco anos os produtores de algodão deste país receberão US$ 1 bilhão em subsídios.

"Se os EUA não mudam sua posição e continuam defendendo seus ilegais e imorais subsídios, então esta semana não haverá em Genebra um acordo justo e para o desenvolvimento", concluiu.

Caso brasileiro

O governo brasileiro informou os EUA, na semana passada, que dará prosseguimento ao processo na OMC para retaliar o país por subsidiar suas exportações de algodão.

Em junho, a OMC confirmou a vitória do Brasil nessa disputa e o Itamaraty anunciou que pretende retaliar em até US$ 4 bilhões as exportações norte-americanas. Os EUA já manifestaram oficialmente que discordam do valor e do método de aplicação das eventuais medidas. Devido a essa divergência, o assunto vai agora para arbitragem da OMC.

A retaliação pode ser aplicada na forma de uma sobretaxa ao algodão ou a outros produtos norte-americanos exportados para o Brasil. Também podem ser impostas medidas em relação a questões de propriedade intelectual, como suspensão temporária de patentes de alguns medicamentos. Toda essa defininção cabe agora à OMC.

(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u425841.shtml)

Oxfam Suggests Benefit in Africa if U.S. Cuts Cotton Subsidies

Issouf Sanogo/Agence France-Presse — Getty Images

Farmers in Burkina Faso throwing cotton bolls during the harvest in January. A typical farm family of 10 there makes about $2,000 from its crop.

Published: June 21, 2007

Eliminating billions of dollars in federal subsidies to American cotton growers each year would reduce American cotton production and exports, raise world prices by about 10 percent and modestly improve the incomes of millions of poor cotton farmers in Africa, according to a new study by Oxfam, the aid group.

Agricultural economists at the University of California, Davis, who conducted the study for Oxfam, found that a typical farm family of 10 in Chad, Benin, Burkina Faso or Mali — Africa’s major cotton producers — that now earns $2,000 a year would have an extra $46 to $114 a year to spend if American subsidies were removed.

“Fifty to a hundred bucks is a lot of money to these people,” said Daniel Sumner, chairman of the Department of Agricultural and Resource Economics at the university. “It’s not right to think that changing U.S. subsidies will turn very poor people into middle-class households by our standards. That’s a generational process. But it’s money in their pocket.”

The study, to be released today, estimates that the African farmers would receive about half the total gain from higher prices, while the balance would go to those who transport, process and package the cotton, among others.

Oxfam, which has long campaigned for reductions in rich country agricultural subsides as a means to fight rural poverty in the developing world, said the added income would help families feed and educate millions of children. It maintained that Congress, now debating the farm bill that will set the rules for farm subsidies for the next five years, should cut cotton subsidies.

Dani Rodrik, an economist at Harvard who is skeptical of the importance of reduced agricultural subsidies, said he found Oxfam’s new estimates credible, but said the gains forecast were relatively small. He said advocacy groups should be careful not to oversell them. Helping Africa’s rural poor escape poverty will require a different set of economic strategies, he said. There is a need to foster a shift to the cultivation of higher-value crops and to develop industries, like garments and toys, that bring jobs.

Cotton prices are so volatile from year to year, Mr. Rodrik said, the African farmers might perceive the higher prices from the elimination of American domestic subsidies as little more than a blip. “I’m not sure the effect will be large enough for farmers to really notice,” he said.

But the authors of the report said that removing American subsidies would permanently shift the price of cotton upward, with prices subsequently fluctuating around a higher average. Mr. Sumner also said that in the West African cotton-growing countries, government-run or regulated companies were involved in procurement, marketing and exporting of cotton. Farm prices are generally set in advance of the marketing season, which means the farmers do not feel the full volatility of price, he said.

Oxfam has acknowledged that cotton farmers in West Africa are contending with many problems beyond American subsidies. Cotton prices have declined, production costs have risen and yields in Africa have stagnated.

“Subsidy reform alone will not resolve all the challenges facing the cotton sector,” Oxfam said. “But it could significantly ease the burden on poor cotton farmers struggling to support their families.”


(from http://www.nytimes.com/2007/06/21/world/africa/21subsidies.html)

Oxfam besorgt über Festhalten der USA an Baumwollsubventionen



19.10.2004 | 14:36 Uhr,
   Berlin / Genf (ots) - Die internationale Entwicklungsorganisation
Oxfam ist besorgt über die Absicht der Vereinigten Staaten von
Amerika, ihr massives Baumwollsubventionsprogramm zu verteidigen, das
wesentlich für soziale Not von Millionen afrikanischer Baumwollbauern
verantwortlich ist.

Die USA haben gestern Berufung gegen ein WTO-Schiedsgerichtsurteil
eingelegt, das die Mehrheit der US-Baumwollsubventionen für
unrechtmäßig erklärt.

In einem neuen Bericht legt Oxfam detailliert dar, wie
US-Subventionen die Überproduktion von Baumwolle stimulieren, das
Dumping der Überschüsse auf dem Weltmarkt ermöglichen und dabei den
Lebensunterhalt von armen Bauern in Entwicklungsländern gefährden.
Die Veröffentlichung des englischsprachigen Berichts "Finding the
Moral Fiber: Reform Needed for Fair Cotton Trade" ist Teil von Oxfams
"Make Trade Fair"-Kampagne. Oxfam fordert die USA auf, ihre
Agrarprogramme zu reformieren und das Dumping zu stoppen.

"Die Berufung erweckt ernste Zweifel, ob die USA wirklich
beabsichtigen, ihre unfaire Baumwollindustrie zu reformieren", sagt
Celine Charveriat, Leiterin des Büros von Oxfam International in
Genf. "Der Fall des US-Dumpings ist klar und eindeutig und von der
WTO bestätigt. Im Julipaket der Genfer WTO-Gespräche haben die USA
zugestimmt, 'ehrgeizige' Reformen der Baumwollsubventionen
durchzusetzen - diese Berufung nun ist ein Schlag ins Gesicht dieses
Übereinkommens."

In einer von Brasilien erhobenen Klage, die von anderen
Entwicklungsländern unterstützt wird, urteilte das WTO-Schiedsgericht
im September, dass jährliche US-Baumwollsubventionen in Höhe von US $
3,2 Mrd. und Exportkredite in Höhe von US $ 1,6 Mrd. (für Baumwolle
und andere Rohstoffe) gegen WTO-Recht verstoßen.

"Die USA benutzen das Streitschlichtungssystem der WTO mehr als
jedes andere Mitglied. Die USA haben nicht nur eine moralische
Verpflichtung, das Baumwoll-Dumping zu stoppen, sondern es ist auch
in ihrem eigenen Interesse, die WTO-Schiedssprüche zu befolgen, " so
Celine Charveriat.

Oxfam schätzt, dass das US-Dumping für arme, Baumwolle anbauende
Länder Afrikas zwischen 2001 und 2003 einen Verlust von fast US $ 400
Mio. verursacht hat. Der neue Bericht erschüttert zudem den Mythos,
dass Agrarsubventionen kleinen US-Farmern helfen. Er zeigt auf, dass
10 % der größten Baumwollfarmen in den USA sagenhafte 78 % der
Subventionen erhalten.

In "Finding the Moral Fiber..." fordert Oxfam die USA auf,
umgehend den WTO-Schiedsspruch umzusetzen und neue Gesetze für ein
Ende des Dumpings auszuhandeln. Dies würde den Millionen von Bauern
in armen Ländern helfen, deren Lebensunterhalt von Baumwolle abhängt.

"Ihr müsst den Amerikanern sagen, dass wir alle in einer Welt
leben. Sie sind unsere Brüder, wir brauchen einander, " sagt Nicodeme
Biwando, ein Baumwollfarmer aus Burkina Faso, der im Oxfam-Bericht
zitiert wird. "Ihre Art, Dinge zu tun, ist nicht gut, weil sie uns
davon abhält, vorwärts zu kommen. Mögen sie eine Lösung finden, dass
wir alle zusammen, sie und wir, Fortschritte machen können."

*** Einige Fakten aus dem Bericht:

- Die Vereinigten Staaten geben regelmäßig bis zu US $ 4 Mrd. für
Subventionen im Baumwollsektor aus. Das ist mehr als das
Bruttoinlandsprodukt von Benin, Burkina Faso oder Tschad.

- Die USA geben dreimal soviel Geld zur Stützung ihre heimischen
Baumwollindustrie aus, wie für Entwicklungshilfe für Afrika in einem
Jahr. -Baumwolle ist eines der meisten angebauten
Landwirtschaftsprodukte in Entwicklungsländern.

- Der Lebensunterhalt von zehn Millionen Familien in West-Afrika
hängt von der Baumwolle ab. -Baumwollproduktion in den USA ist ein
Netto-Zuschussgeschäft. Zurückhaltende Schätzungen von
Wirtschaftsexperten besagen, dass die US-Subventionen und
-Überproduktion den Weltmarktpreis für Baumwolle um durchschnittlich
zehn Prozent senken. Daran scheitern arme afrikanische Bauern, die
mit der subventionierten Baumwolle nicht konkurrieren können.

- Über 75 Prozent der ärmsten Bevölkerung weltweit, die weniger
als einen Dollar am Tag verdienen, leben von der Landwirtschaft. Sie
sind zu arm, ihre Kinder zur Schule zu schicken, Arzneimittel zu
kaufen oder für genug Essen auf dem Teller zu sorgen, weil die Regeln
des Welthandels sie benachteiligen.


ots Originaltext: Oxfam
Im Internet recherchierbar: http://www.presseportal.de


Weiter Informationen:
Romain Benicchio (Genf), +41 22 321 23 72, +41 79 79 79 990
Laura Rusu (Washington DC), +1 202 496 3620, +1 202 459 3739
Jörn Kalinski (Berlin), +49 30 428 50 623, +49 171 83 606 31

Der Oxfam-Bericht "Finding the Moral Fiber: Reform Needed for Fair
Cotton Trade" ist erhältlich unter http://www.oxfam.org. Weitere

Informationen auch unter: www.maketradefair.com.

(von http://www.presseportal.de/text/story.htx?nr=608086&firmaid=51594)

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Como os países ricos podem evitar a imigração?

Segurando os imigrantes em potencial em suas terras.

E por aí:

Comissão Européia propõe doar US$ 1,5 bi à África

da Folha Online

A Comissão Européia, o órgão executivo da União Européia, aprovou nesta sexta-feira um plano que prevê a doação de mais de US$ 1,5 bilhão (R$ 2,3 bilhões) para agricultores africanos.

O dinheiro, que virá do montante reservado pelos países do bloco europeu para subsídios a seus próprios produtores agrícolas, terá como objetivo ajudar os africanos a comprar sementes e insumos para a produção, como fertilizantes.

Assim como tem ocorrido com os alimentos, os preços desses dois itens também tem aumentado no mercado internacional.

A alta dos preços dos alimentos permitiu que a União Européia gastasse menos com os subsídios para ajudar os seus agricultores, o que permite que o dinheiro possa ser usado para outros fins.

Fome

A decisão da Comissão Européia ainda precisa ser aprovada pelo Parlamento Europeu e vários países do bloco já questionaram se ela é legal.

Segundo o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, "o impacto da alta dos preços dos alimentos é particularmente severo sobre as populações mais pobres do mundo", como as de alguns países africanos.

Durão Barroso afirmou que, sem iniciativas de ajuda do bloco, como a aprovada nesta sexta-feira, a meta das Nações Unidas de reduzir pela metade a pobreza mundial pode fracassar.

O aumento do preço dos alimentos tem agravado a fome em vários países africanos, o que faz crescer a tensão social em alguns deles.

(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u423789.shtml)




quarta-feira, 16 de julho de 2008

Não oprimirás o estrangeiro...

Eis aí no que resultou o "país da liberdade". E ainda querem ser "a polícia do mundo"... Triste. Vejam:

EUA dão tratamento desumano aos imigrantes ilegais, diz estudo

Relatório indica 'inúmeras violações' dos direitos humanos em instações da polícia americana para estrangeiros

Efe

WASHINGTON - Dezenas de imigrantes prestes a serem deportados são maltratados em instalações da polícia americana, afirma um estudo divulgado nesta terça-feira, 15, que destaca as condições subumanas dos estrangeiros em situação irregular mantidos em um centro do Estado de Washington.

Em um relatório, a Universidade de Direito de Seattle e a ONG One America agruparam as "inúmeras violações" dos direitos humanos cometidas contra grande parte dos 985 detidos do Northwest Detention Center de Tacomã, em seu maioria mexicanos, guatemaltecos, salvadorenhos, hondurenhos e asiáticos.

"Estas violações, inaceitáveis em qualquer circunstância, são ainda mais notáveis pelo fato de que as detenções - originalmente previstas para durarem pouco tempo - normalmente se estendem por meses ou até anos", diz o documento.

Segundo o estudo apresentado, após as visitas de advogados, os guardas do centro e os chefes de Polícia federais regularmente abusam dos detidos física e verbalmente. Como exemplo, o texto cita as declarações de uma detenta que afirmou que tinha "pesadelos" a cada vez que os oficiais a deixavam nua para saber se ela possuía algum objeto escondido na vagina ou no ânus.

Além disso, vários dos internos entrevistados contaram que, em uma ocasião, enquanto eram transferidos de avião de um centro para outro, ficaram proibidos de usar o banheiro por mais de sete horas e ainda foram algemados para que não pudessem comer.

"Todos os que são privados de sua liberdade merecem ser tratados com humanidade e respeito, dada a dignidade inerente a toda pessoa", diz o estudo, levado a cabo mediante 46 entrevistas com detentos, parentes destes e advogados.

Apesar de muitos dos detidos não terem dito que sofriam de depressão, os entrevistadores detectaram que muitos deles pareciam deprimidos, nervosos, assustados ou com uma combinação de várias doenças. O relatório ressalta ainda que a falta de atividades recreativas, o concreto e as instalações sem janelas, assim como a privação de liberdade, o isolamento cultural e a incerteza sobre seu processo de detenção, ajudam a aumentar a instabilidade mental dos reclusos.

Quanto à alimentação, 80% dos internos entrevistados disseram que comem pouco e geralmente continuam com fome após as refeições. Os autores do relatório exigem que o governo americano cumpra as leis internacionais e domésticas, que determinam os padrões mínimos do tratamento aos detidos.


(de http://www.estadao.com.br/internacional/not_int206492,0.htm)

quinta-feira, 10 de julho de 2008

É por aí! É assim que se evita a imigração!

A União Européia está no caminho certo! José Manuel, parabéns pela iniciativa!

Comissão Européia quer ajudar pobres com recurso excedente

Barroso afirma que volume poderia chegar a 1 bilhão de euros e que garantiria uma 'revolução verde' na África

Deise Vieira, da Agência Estado

ESTRASBURGO, França - O presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, pediu nesta quinta-feira, 10, às nações da União Européia apoio para seu plano de utilizar recursos excedentes dos subsídios agrícolas para ajudar os países pobres. Segundo Barroso, o volume de recursos que seriam destinados aos países mais pobres poderia chegar a 1 bilhão de euros.

"A Comissão Européia adotará essa proposta na semana que vem. Estou contando com total apoio das autoridades monetárias do Parlamento e do Conselho Europeu para que a Europa possa fornecer a ajuda rapidamente", afirmou.

"Esse apoio é essencial para garantir uma revolução verde que a África precisa para sua estabilidade e prosperidade, o que, como todos nós sabemos, faz parte dos interesses diretos da Europa", declarou ele, acrescentando que a África está vivendo um "drama" por causa dos preços altos dos alimentos.

A Política Agrícola Comum da UE está registrando excedentes porque os preços elevados de produtos alimentícios tornaram desnecessários o apoio financeiro oferecido pelo bloco, que assegura preços mínimos através da compra do excesso de oferta.

A comissária agrícola da UE, Mariann Fischer Boel, já havia proposto em maio que os fundos oriundos do subsídio excedente da Política Agrícola Comum em 2008 e 2009 poderiam ser melhor utilizados. Mas a idéia enfrentou resistência de países membros que normalmente usam o recurso excedente.

No encontro do G8 (sete países mais ricos do mundo e a Rússia), realizado no Japão esta semana, a chanceler alemã, Angela Merkel, expressou reservas sobre o plano, porque o excedente é geralmente usado para reembolsar governos que pagam mais para os cofres do bloco. As informações são da Dow Jones.

(de http://www.estadao.com.br/economia/not_eco203674,0.htm)

O Brasil e a impunidade dos poderosos

Muito bem escrito este trecho final do texto escrito pelo Sérgio Malbergier em http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/sergiomalbergier/ult10011u420920.shtml:

"É possível dizer duas coisas do Brasil: 1) a história do país é a história da impunidade dos poderosos; 2) nunca antes na história a PF agiu tanto contra políticos, empresários, juízes, doleiros.

Os dois fatos citados acima dão às ações policiais imenso apoio popular, embora popularidade não seja medida aceitável para se fazer justiça.

Já a corrupção e a lerdeza do Judiciário e o amplíssimo direito de defesa garantido pela Constituição são fortes estímulos à prática disseminada de delitos no país.

Entre a pressa imperfeita da PF e a lerdeza corruptora da Justiça quem fica preso mesmo é o Brasil, refém de uma casta impune de corruptos poderosos."


Sérgio Malbergier é editor do caderno Dinheiro da Folha de S. Paulo. Foi editor do caderno Mundo (2000-2004), correspondente em Londres (1994) e enviado especial a países como Iraque, Israel e Venezuela, entre outros. Dirigiu dois curta-metragens, "A Árvore" (1986) e "Carô no Inferno" (1987). Escreve para a Folha Online às quintas.
E-mail: smalberg@uol.com.br

Imigrantes, mártires e vítimas dos egoístas

Lembro-me de meus bis avós, que vieram da Prússia tentar aqui uma nova vida, melhores perspectivas, mais esperança... E choro por tantos que morrem tentando, enquanto há tanta gente que nunca tenta nada, que só gasta as fortunas que têm em frivolidades...
Triste ver os EE.UU construirem um muro na fronteira com o México e a Europa criar barreiras legais para a imigração, enquanto os pobres dos países pobres morrem se não de fome, sob os bombardeios de seus "libertadores"...

14 imigrantes morrem em travessia para Espanha

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da Efe, em Almería (Espanha)

Quatorze imigrantes africanos morreram, entre eles nove crianças de 1 a 4 anos, ao tentar atravessar para a Espanha, segundo o testemunho de 34 sobreviventes que ficaram mais de cinco dias em alto-mar.

Os sobreviventes foram resgatados na noite desta quarta-feira no sul da Espanha, pela Guarda Costeira do país. Entre eles estão um bebê e 13 mulheres --três delas grávidas.

As buscas pela embarcação, que partiu há pelo menos cinco dias de um ponto do norte da África, começaram horas antes. As autoridades só acharam o grupo depois que a tripulação de um veleiro repassou a posição exata dele.

Uma lancha da Guarda Costeira avistou a balsa, cujo motor havia enguiçado, e iniciou o resgate dos 35 imigrantes.

Durante o trajeto, os sobreviventes disseram aos agentes que na balsa viajavam outras 13 pessoas, que morreram durante a travessia e tiveram seus corpos jogados no mar.

Das dez crianças levadas na travessia, apenas uma conseguiu chegar em terra, ainda que com graves queimaduras na pele, alta temperatura e dificuldades para respirar, razão pela qual foi prontamente levada para um hospital.


(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u420912.shtml)

Quando o Ladrão de Galinhas se alegra

Muito bem. É isso. Sinto-me como um Ladrão de Galinhas!

A alegria do ladrão de galinha

Quem deve estar festejando a prisão do Daniel Dantas é o ladrão de galinha. Mesmo que o banqueiro já esteja solto, só o fato de vê-lo sendo levado pela polícia certamente encheu de alegria o coração do ladrão de galinha e o levou a gritar coisas como ''Até que enfim!'' dentro da sua cela superlotada, em algum lugar do território nacional. O ladrão de galinha é aquela figura sempre citada do folclore brasileiro quando se fala das desigualdades da nossa justiça, o cara que vai preso por um crime menor, sem apelos e recursos, enquanto crimes maiores ficam impunes, ou suspeitos de roubos maiores escapam da prisão.

O ladrão de galinha já tinha tido outros motivos para festejar, é verdade, desde que começou o novo ativismo da Polícia Federal, que de uns anos para cá tem prendido muita gente que ninguém esperava.

Mas o Daniel Dantas é diferente. Nem interessa ao ladrão de galinha saber se o Daniel Dantas é culpado ou inocente do que é acusado. Para ele, Daniel Dantas é um símbolo. O ladrão de galinha se considera o anti-Daniel Dantas. É seu oposto em tudo. Seu crime é sempre claro e indiscutível: ele rouba galinhas. É flagrado e preso e pronto. Nada mais insofismável. Já os ''crimes'' do Daniel Dantas, ou as suspeitas de crimes pelas quais ele agora foi preso, pertencem ao mundo crepuscular do empreendimento capitalista, onde as regras e os costumes, e a fronteira entre a falcatrua e o bom negócio, se diluem. Quer dizer, nada mais sofismável. Há anos que Daniel Dantas opera nesse lusco-fusco moral, e nem nas críticas que recebe pode-se definir o que seja inveja ou estratégia inimiga e o que seja indignação genuína. Por isso, o extremo oposto a roubar galinhas não é o assassinato em série, ou outro crime tão enorme que absolva o ladrão de galinha pelo contraste. É o crime indefinido, o que impede o flagrante e dribla a justiça pela indefinição, ou compra a definição favorável.

O ladrão de galinha tem, portanto, todo o direito de achar que, se prenderam o Daniel Dantas, as coisas estão mesmo mudando. E de fazer planos profissionais para a próxima vez que for solto: se estão prendendo os daniéis dantas, talvez estejam aliviando o roubo de galinhas.

(de http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080710/not_imp203472,0.php)

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Como conquistar o inimigo?

Retribuindo o mal que ele te faz com o bem. Nunca fazendo coisas que aumentem o ódio.

Logo após os atentados de 11 de setembro (11/9 - 11/09) comentei com meus colegas e amigos que aquele era o momento dos EE.UU aplicarem o ensinamento de Cristo: retribuir com o bem.

Muitos países do mundo, principalmente os mais pobres, tanto em termos financeiros quanto em de nível cultural da população, precisam de AJUDA! Esta é a chave: ajuda. Ajuda para sair da situação de pobreza e/ou ignorância em que se encontram...

O segredo, então, é: GENEROSIDADE! Deixem de se fechar nos seus mundinhos egocêntricos, xenófobos, egoístas, individualistas...

Vejam isto:

Mais soldados e dinheiro melhoram situação em Bagdá

Mudança na estratégia militar e subsídios para comerciantes melhoram capital iraquiana.

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De Bagdá para a BBC - As ruas de Bagdá estão voltando à vida com mais comércio nas lojas, mercados e casas de chá e até um aumento no preço dos imóveis da capital iraquiana.

Segundo um agente imobiliário da cidade, os preços de imóveis dobraram nos últimos quatro meses. As pessoas também estão mais confiantes.

Mas, apesar destas mudanças, principalmente no setor de segurança da cidade, as melhorias ainda são frágeis e reversíveis.

As autoridades americanas admitem que comentários a respeito de evolução em relação à situação em Bagdá são prematuros.

Um importante relatório do Congresso americano, divulgado em junho, declarou que o ambiente de segurança no Iraque "continua volátil e perigoso".

Mas não é tão volátil e perigoso como era nesta mesma época em 2007.

Nova estratégia

Grande parte do crédito para a melhora na situação sem dúvida se deve ao aumento das forças americanas, que começou nos primeiros meses de 2007.

Mas, não foi simplesmente a força americana que fez a diferença. O comandante das forças militares dos Estados Unidos no Iraque, general David Petraeus, adotou uma nova estratégia.

Em algumas das frases do "Guia do Comandante para Contra-insurgência" pode-se ler: "Sirva a população: dê a eles respeito: ganhe o apoio deles".

Ou então: "Viva entre as pessoas: você não pode viajar diariamente para esta luta". "Caminhe: pare, não passe de carro; patrulhe a pé e envolva a população."

Isto é que os americanos têm tentado fazer e parece estar funcionando.

De seu ponto máximo no ano passado, quando incidentes relacionados à segurança ocorriam em uma taxa bem acima dos mil por semana, está ocorrendo uma queda até o ponto mais baixo dos últimos quatro anos, segundo os americanos.

Dinheiro

A estratégia dos Estados Unidos não se resume a colocar mais soldados entre os iraquianos, os americanos também investiram mais dinheiro no Iraque.

Uma reportagem exibida pelo programa Panorama da BBC mostrou que grandes quantidades deste investimento parecem ter desaparecido nos bolsos de autoridades corruptas e companhias sem escrúpulos.

Mas grandes quantidades de dinheiro estão chegando a lojas e pequenos negócios, como pequenos subsídios distribuídos por comandantes americanos locais.

Por exemplo, em uma rua de comércio no oeste de Bagdá, cada loja recebeu US$ 2,5 mil para melhorias básicas.

Os americanos também estão pagando forças de defesa de bairro, os chamados Filhos do Iraque, que ofereceram emprego e salários e, com isso, afastaram muitos da tentação de se juntarem a grupos de milícia.

No total, apenas em uma rua principal, os americanos afirmam ter investido US$ 750 mil.

Forças iraquianas

Este tipo de iniciativa local, repetida muitas vezes, mais o lento processo de reconciliação política, a melhoria na eficácia das Forças Armadas iraquianas e o cauteloso comprometimento de companhias de fora na economia iraquiana (principalmente na indústria petrolífera) está começando a mostrar seus efeitos.

Nos dias terríveis de 2005 e até 2007 era possível ouvir bombas quase todos os dias de dentro dos escritórios da BBC em Bagdá, do lado de fora da Zona Verde (área mais segura da capital iraquiana, onde ficam prédios oficiais), explodindo em partes diferentes da cidade.

É possível afirmar que Bagdá, no meio de 2008, é um lugar onde finalmente existe um esboço de esperança no futuro. BBC Brasil

(de http://www.estadao.com.br/geral/not_ger203108,0.htm)

terça-feira, 8 de julho de 2008

E agora? Muitos políticos são mentirosos...

...e muitos não políticos também o são...

Cheney censurou depoimentos sobre efeito estufa, diz cientista

Gabinete do vice-presidente temia que pudessem dificultar tentativa de evitar regulação das emissões de CO2

AP

WASHINGTON - O gabinete do vice-presidente Dick Cheney forçou cortes nos testemunhos ao Congresso sobre conseqüências do aquecimento global na saúde pública, temendo que a apresentação de um grande representante de saúde norte-americana pudesse dificultar ainda mais a tentativa de evitar a regulação das emissões de gases estufa, diz um ex-funcionário de uma agência governamental de meio ambiente.

Quando seis páginas foram cortadas dos testemunhos de mudança climática e saúde pública pelo chefe do Centro de Controle de Doenças em outubro, a Casa Branca insistiu que as mudanças foram feitas por causa de preocupações dos conselheiros do governo quanto à precisão da ciência.

Mas Jason K. Burnett, que foi até mês passado conselheiro sobre mudança global para o administrador da Agência de Proteção Ambiental (EPA), Stephen Johnson, disse que o gabinete de Cheney esteve profundamente envolvido na remoção de cerca de metade dos testemunhos originais.

"O conselho de Qualidade Ambiental e o escritório do vice-presidente queriam a exclusão de alguns testemunhos temendo quaisquer discussões sobre o impacto do aquecimento global sobre a saúde humana", disse Burnett ao Comitê do Senado sobre Meio Ambiente e Obras Públicas.

A carta de três páginas, uma resposta ao questionamento da Senadora Barbara Boxer (Democrata), chegou ao conhecimento da Associated Press nesta terça-feira, 8.

Burnett, de 31 anos, democrata que deixou seu posto na EPA por conta de desentendimentos sobre a resposta da agência quanto ao aquecimento global, demonstra grandes preocupações políticas na Casa Branca, incluindo o gabinete de Cheney, sobre ligar a mudança climática diretamente a problemas de saúde pública ou ao meio ambiente.

Cientistas acreditam que a poluição gerada pelo homem esteja provocando o aquecimento e que se o processo não for revertido ele vai causar mudanças climáticas significativas, que representam problemas sérios para a saúde pública, do aumento de doenças a mais lesões devido ao clima extremo.

Comitivas do Senado e da Casa Branca têm tentado há meses conseguir documentos que determinem a extensão da influência política sobre cientistas do governo, mas tiveram recusas de qualquer tipo de ajuda.

A carta de Burnett pela primeira vez sugere que o gabinete de Cheney esteja envolvido na minimização da percepção dos impactos do aquecimento global sobre a saúde pública e bem estar, acreditam os senadores.

O gabinete de Cheney também fez objeções em janeiro sobre o testemunho de Johnson no Congresso sobre "emissões de gases estufa prejudicarem o meio ambiente."

Um representante do gabinete "ligou para dizer que seu escritório queria que a linguagem fosse mudada" com referência ao efeitos prejudiciais do aquecimento sobre o meio ambiente deletadas, disse Burnett. No entanto, a frase foi mantida no depoimento de Johnson.

A EPA está examinando se o dióxido de carbono oferece perigo à saúde pública. A Suprema Côrte disse que em caso afirmativo, as emissões deverão ser controladas pelo Clean Air Act.

(de http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid202556,0.htm)

Quem é o senhor Bush? Who are mister Bush?

Na opinião de um compatriota dele:

"Bush é um líder malévolo, míope e tirano", diz Robert Redford

da Efe, no México

O veterano ator e diretor americano Robert Redford qualificou o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, de "líder malévolo, míope e tirano", em entrevista publicada este mês pela revista "Playboy" do México, cujo conteúdo foi antecipado hoje pela publicação.

Dario Pignatelli/Reuters
Robert Redford dispara críticas contra presidente dos EUA, em entrevista
Robert Redford dispara críticas contra presidente dos EUA, em entrevista

"Você começa a se perguntar se somos só outro império como o otomano ou o romano, o qual esmagava e destruía pela arrogância", apontou o ator de "Golpe de Mestre" (1973).

"Quando temos um Nero --isso é o que Bush é--, quantos recursos temos para usar antes que se esgotem?", questiona o astro.

(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u420118.shtml)

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Juiz sábio

Assim se faz! Parabéns ao Meritíssimo Juiz João Baptista Herkenhoff
Eu confio em você

João Baptista Herkenhoff ( * )

A Câmara dos Deputados aprovou mudanças no Código Penal. Uma dessas alterações estabelece o monitoramento eletrônico de presos que recebam o benefício da liberdade provisória. Veremos neste artigo que, em algumas situações, a palavra tem mais poder que as algemas.

Na época em que fui juiz, um empregado da antiga companhia telefônica do Espírito Santo foi preso com uma quantidade grande de tóxico, motivo pelo qual o flagrante policial foi lavrado como sendo de tráfico. Comparecendo ao fórum de Vila Velha, o indiciado alegou que comprava uma quantidade maior de entorpecente para não sofrer exploração no preço. Era, entretanto, apenas usuário e só fumava nos fins de semana.

Acreditei de imediato na sua palavra. Mas era preciso que viessem para os autos os documentos comprobatórios do que dizia. O processo é público, os atos do juiz estão sujeitos a reexame do Tribunal. Não basta que o juiz esteja pessoalmente convencido de um fato para que esse convencimento dê embasamento a sua decisão. É preciso que os elementos para a decisão estejam dentro do processo. Expliquei tudo isso ao preso e determinei que fosse aberta vista dos autos à Defesa para a juntada dos documentos necessários.

O diligente advogado, já no dia seguinte, dava entrada no seu petitório, acompanhado da documentação adequada. Determinei a imediata volta do preso a minha presença.

Sempre acreditei no poder da palavra. Aquele momento era importante demais para ser um momento burocrático. Pedi ao preso que se levantasse e encarando-o, eu o chamei pelo seu prenome e disse: "Fulano, eu confio em você". Ele respondeu firmemente: "Pode confiar, doutor."

Concedi-lhe então liberdade, através de despacho oral. Oficiei à empresa pedindo que não o dispensasse. O ofício foi discutido na diretoria. Alguns alegavam que para cada vaga de trabalho havia uma dezena de candidatos, a empresa não tinha motivo para manter maconheiros nos seus quadros. Outros ponderaram que se tratava de um pedido do juiz e que assim devia ser acolhido. Prevaleceu a opinião favorável à manutenção do empregado.

Alguns anos depois, quando realizei uma pesquisa universitária sobre prisão e liberdade, a pessoa beneficiada pela oportunidade concedida voltou a minha presença para ser ouvido, pois a pesquisa consistia justamente em verificar o êxito ou fracasso de medidas alternativas ao aprisionamento.

Depois de responder todas as perguntas que lhe foram feitas, o antigo suposto traficante abre uma caixinha e retira dela uma medalha de "honra ao mérito", outorgada a sua pessoa quando completou dez anos de casa. Entrega-me a medalha dizendo:

"Doutor, esta medalha lhe pertence. Se naquela tarde eu tivesse ficado preso, garanto ao senhor que viraria um bandido."

Quis recusar a oferta, mas ele disse, peremptoriamente, que não voltaria para casa com a medalha. Está comigo até hoje, guardada num lugar especial.



Notas:

* João Baptista Herkenhoff é Livre-Docente da UFES - professor do Mestrado em Direito, e escritor. E-mail: jbherkenhoff@uol.com.br

(de http://www.jurid.com.br/new/jengine.exe/cpag?p=jornaldetalhedoutrina&ID=50034&Id_Cliente=44253)

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Oh, yes, Mr Bush!

Muito bem! O premio Nobel da paz estava na lista de terroristas!

Isto me parece coisa de um dos Três Patetas...!

Bush promulga lei que retira Mandela de lista de terroristas

colaboração para a Folha Online

Nelson Mandela --prêmio Nobel da Paz e ex-presidente da África do Sul (1994-1999)-- teve o nome retirado nesta terça-feira de uma lista negra norte-americana sobre o terrorismo.

A nova lei foi aprovada pelo Congresso dos EUA e promulgada pelo presidente George W. Bush antes do aniversário de 90 anos de Mandela, comemorado em 18 de julho.

O texto aprovado retira todo o Congresso Nacional Africano (o partido de Nelson Mandela) de uma lista de organizações terroristas do departamento de Estado dos EUA.

Os senadores promotores da iniciativa, John Kerry, Bob Corker e Sheldon Whitehouse afirmaram esperar que a medida ajude a melhorar as relações entre Estados Unidos e África do Sul.

Evento

Atores, cantores e atletas se reuniram na última sexta-feira (27) com quase 50 mil fãs no Hyde Park de Londres para celebrar antecipadamente os 90 anos de Mandela. Três horas de músicas, discursos e homenagens compuseram o tributo ao ex-presidente da África do Sul.

O ator Will Smith foi o anfitrião do concerto, que também teve o objetivo de arrecadar fundos para campanha de Mandela contra a Aids, denominada "46.664" --o número do líder africano quando foi preso na ilha Robben (África do Sul) em razão de sua luta contra o apartheid.

O concerto marcou exatos 20 anos após o primeiro evento organizado em homenagem a Mandela, que pedia pela sua liberdade.

Astros como o corredor de Fórmula Um Lewis Hamilton, os grupos musicais Queen e Simple Minds e as cantoras Amy Winehouse e Leona Lewis participaram do concerto.

Com Efe, France Presse e Reuters


(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u418135.shtml)

Este é um verdadeiro diplomata!

Vejam só! Assim se conquista um povo! Pelo coração!

Embaixador dos EUA no Paraguai grava disco em guarani

James Cason gravou álbum com canções folclóricas na língua guarani.

- O embaixador dos Estados Unidos no Paraguai, James Cason, se tornou uma sensação musical no país depois de gravar um álbum de músicas folclóricas na língua guarani.

"O que eu venho tentando fazer é mostrar respeito pelo Paraguai e sua cultura", disse Cason à BBC.

"As pesquisas mostram que os paraguaios pensam que nós não respeitamos sua cultura. Eu pensei, não é verdade, e é por isso que até mesmo antes de vir ao país eu comecei a aprender guarani e venho estudando a língua desde então", afirmou.

Ele diz que através das aulas descobriu que o Paraguai "tem uma tradição musical muito bonita".

O lucro obtido com a venda dos discos irá financiar cursos de inglês para estudantes paraguaios pobres.

'Mais difícil do que o chinês'

Cason, que nunca esteve envolvido profissionalmente com música, foi incentivado a cantar pela mais conhecida soprano do Paraguai, Rebecca Arramendi.

Com isso, Cason decidiu participar de um concerto e gravar um CD de canções folclóricas, incluindo uma escrita por ele mesmo e que leva o título de Campo Jurado.

Apesar de a iniciativa ter sido bem recebida no país, algumas críticas tem sido duras, e um político disse que o embaixador "canta horrivelmente e gagueja ao pronunciar as palavras em guarani".

Mas as músicas gravadas por Cason vem sendo tocadas no rádio e, segundo ele, os ouvintes têm se mostrado entusiasmados.

"Eu acho que eles estão simplesmente encantados com o fato de que alguém dedicou seu tempo a aprender uma língua que é provavelmente mais difícil do que o chinês", disse o embaixador.

James Cason deixa o Paraguai, o último país no qual serve como embaixador, no dia 2 de agosto. BBC Brasil
(de http://www.estadao.com.br/geral/not_ger199303,0.htm)

Arquitetura

Quem leu o episódio de Asterix denominado "O domínio dos deuses" (ou seria "A morada dos deuses"?)?
Pois! A classe média acha que vai ser feliz com isso!

Vejam só, que mediocridade:

Mão escondida projeta arquitetura medíocre

Jorge Wilheim

Ao examinar os projetos imobiliários que abundam em nossos jornais, noto que ultimamente a cor verde predomina: oferece-se à venda a paisagem vista da janela - um parque longínquo ou o jardim, por vezes bem elaborado, que constituirá o verde privativo de quem pode. Recentemente até se oferece um simulacro de vida urbana, ao propor-se - imaginem! - uma rua, como aquelas de verdade - lembram? - em que as crianças se conheciam e brincavam; agora, porém, rua privativa, também para quem pode. Em alguns casos se oferece um centro esportivo ou um spa, de diminutas proporções, só para mencionar.

Simulacro de paisagem urbana, simulacro da sociedade reduzida a condôminos, simulacro de cidade. Parece que o mercado, mesmo usando sua mão escondida - diferente da mão invisível de Adam Smith (1723-1790), segundo o qual ela transformaria interesses individuais em bens sociais -, ainda não conseguiu apagar a lembrança de que a propriedade a ser vendida se situa numa cidade real, gerando um simulacro, exclusivo e excludente. Não nego a demanda por segurança que está na sua origem, mas questiono a falta de criatividade das soluções.

Quando plantas dos apartamentos são publicadas, espanta-me a similitude dos programas e dimensionamentos: parece que há um único protagonista a desenhar com sua "mão escondida" todas as plantas, com iguais dimensões dos quartos, denominações sempre que possível em inglês e a presença inevitável, esta brasileira, da churrasqueira.

O que não se publica é o nome do arquiteto autor desses projetos! A "mão escondida" o apagou, seja por não considerá-lo importante a ponto de figurar ao lado do decorador, do paisagista e dos realizadores do empreendimento; seja porque o próprio arquiteto não se sinta à vontade com o resultado. Se arquiteto existe, como entender, tiradas poucas exceções, o descaso com a estrutura e com a fachada, geralmente um aplique colado, muitas vezes imitando um paupérrimo estilo neoclássico?

Ao percorrer a cidade, vejo, com espanto, o resultado disso: um descalabro arquitetônico, na profusão grotesca e gigantesca de fachadas sem caráter, uma acúmulo de mediocridade preenchendo a paisagem urbana, num completo descaso com a rua em que cada prédio se localiza, ao atulhá-la com trânsito que não pode suportar e uma seqüência de grades, muros, muralhas com guarita, por vezes parecendo-se com presídios. Expressão voraz e predatória do privado não-urbano, recusa da cidade e da vida societária, exclusão ostensiva de tudo o que é público, de todos.

Onde estão os arquitetos herdeiros de mestres da arquitetura residencial? Não mais se encontram, e perdoem a generalização, pois exceções certamente existem, projetos que emulem os esplêndidos edifícios Esther (Vital Brasil), Prudência (Rino Levi), Louveira (Artigas), General Jardim (O. Bratke), Mena Barreto (Aflalo e Gasperini), Guaimbé (Mendes da Rocha), Higienópolis (Heep), Sto. André (Pilon), Copan e Eiffel (Niemeyer) - todos exemplos de boa arquitetura, forte identidade, criatividade, bom ambiente para os seus moradores, enriquecendo a paisagem de suas ruas. E, na ocasião, bem vendidos, com lucro para seus empreendedores...

Enquanto os edifícios residenciais de hoje se apresentam uniformes e medíocres, de autoria anônima, a cidade apresenta bons projetos comerciais e institucionais, revelando a existência de empreendedores mais generosos e o trabalho sério de excelentes arquitetos; entre eles, Botti e Rubin, Aflalo e Gasperini, Carlos Bratke, Isay Weinfeld, Rui Ohtake, Paulo Mendes da Rocha e um bom grupo de jovens arquitetos cujas obras se destacaram na última Bienal de Arquitetura.

Há, portanto, salvação possível. Os empreendimentos poderão produzir lucro mesmo com projetos bons, livres da mão escondida que impõe programas, dimensões, estilos. Para fugir da mediocridade haveria alguns passos a dar.

Do lado dos empreendedores - embora a lógica do sistema os leve a não se preocuparem com a cidade, e sim apenas com o lote -, tomar consciência de que o campo de ação de seu negócio ficará mais restrito e mais caro à medida em que, por sua ação predadora, ruas e bairros forem sendo destruídos. Por outro lado, se o corretor de vendas ou quem contabiliza o investimento substituir os arquitetos nos momentos cruciais de elaboração de projetos, põe-se a perder a principal contribuição desses profissionais.

Do lado dos arquitetos, estranho o silêncio obstinado das entidades de classe, dos críticos de arquitetura, da imprensa especializada. A Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura (Asbea) - de cuja criação participei - limita-se a se alinhar ao lado da associação de seus clientes, o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis (Secovi), sem respeitar a natural diferença de enfoques e de interesses a defender. Pois nem sequer exigem que o nome do autor de projeto seja obrigatoriamente enunciado...

Compreende-se que o Sindicato dos Arquitetos permaneça silencioso nesta questão, pois a precariedade de contratação e o elevado número de profissionais concorrentes não estimula o debate, arriscando o emprego. Mas não compreendo o silêncio do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), veneranda instituição presente em momentos decisivos de nosso desenvolvimento, que tergiversou na discussão do Plano Diretor Estratégico e agora silencia no momento em que este é ameaçado de desfiguração, deixando a tarefa a outras organizações da sociedade civil. Seu papel tradicional em defesa da arquitetura e da cidade, papel cultural e social, deveria levá-lo a levantar os problemas que aponto neste artigo, liberando-me, aliás, do constrangimento de escrevê-lo...

Jorge Wilheim é arquiteto e urbanista
(de http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080702/not_imp199109,0.php)

Imigração na Europa

"(...) a melhor forma de Bruxelas desestimular a imigração ilegal seria enviando ajuda para o desenvolvimento dos países mais pobres." LILdaS

É isso! Seria uma forma de compensar estes países, em especial os da América Latina, pela exploração de suas riquezas e de seus povos, que ocorreu durante séculos!

Red-blood petroleum, Mr. Bush!

Triste, ver que muitos estadunidenses não vêm a mascara de Mr Bush...

:..-(

Petróleo vermelho-sangue

Bob Herbert*

É cada vez mais difícil que continuemos sendo enganados. Há duas semanas, The New York Times noticiou que quatro das maiores petrolíferas do Ocidente estavam prestes a assinar contratos sem licitação que lhes permitirão regressar ao Iraque, onde está a terceira reserva de petróleo mais abundante do planeta. Os acordos, que deverão ser finalizados nos próximos 30 dias, são o tipo de notícia pela qual as grandes petrolíferas vivem.

Podia-se até ouvir executivos cantando Oh, Happy Day ("Oh, Dia Feliz") nos escritórios da Exxon Mobil, Shell, Total e BP, excluídas do Iraque há 35 anos. Nesta semana, ouvimos falar que um grupo de assessores americanos, orientados por uma equipe do Departamento de Estado, teve atuação importante na elaboração desses contratos entre as companhias e o governo iraquiano. A Chevron e outras empresas também estão prestes a concluir acordos.

Durante muito tempo, o presidente George W. Bush e o vice-presidente Dick Cheney, ambos ex-executivos de petrolíferas, tentaram nos convencer de que a guerra no Iraque foi provocada pelo terrorismo, por armas de destruição em massa, e teria como objetivo levar a liberdade e a democracia ao povo iraquiano - enfim, por causa de tudo, menos do petróleo.

Não se levou em conta o fato de que Saddam Hussein não representava ameaça iminente para os EUA. Nem o fato de que o Iraque não tinha nada a ver com os ataques de 11 de setembro de 2001. No início de 2003, as tropas foram mandadas para a batalha e lá continuam, depois da morte de mais de 4 mil americanos, sem que haja previsão de fim do conflito.

As verdadeiras prioridades dos EUA ficaram evidentes quando começaram as pilhagens, após a queda de Bagdá. No meio da violência e do caos, os soldados americanos receberam a ordem de proteger um alvo particularmente precioso: o Ministério do Petróleo do Iraque. Agora, é muito conveniente a perspectiva de que o governo Bush, obcecado por petróleo, assessore o governo iraquiano na conclusão dos contratos com as petrolíferas!

Os contratos em si não são muito expressivos. Eles são, isto sim, a chave cobiçada que começará a abrir as portas das imensas reservas de petróleo do Iraque. É um prêmio para as petrolíferas. Mas a que custo? Além do preço terrível em termos de soldados americanos e de iraquianos mortos e feridos, a guerra desviou as atenções e os recursos necessários para sanar problemas cruciais nos EUA, onde o mercado da habitação entrou em colapso, a Bolsa de Valores enlouqueceu, a gasolina chegou a custar mais de US$ 4 o galão (3,8 litros), o desemprego aumenta e um número extraordinário de famílias de trabalhadores cheias de dívidas vê à frente o abismo financeiro.

E há ainda a guerra ao terror. As notícias mais recentes informam que a Al-Qaeda se reagrupou nas áreas tribais do Paquistão e recuperou a capacidade de lançar ataques terroristas a partir dali. Para um governo ligado umbilicalmente à indústria petrolífera, o fascínio das enormes reservas do Iraque foi maior até mesmo do que o impulso de aniquilar um inimigo que, no 11/9, assassinou mais de 2.700 civis.

Quem sabe quanto tempo os EUA levarão para desvincular-se de forma significativa do Iraque? O que se pode imaginar é que os EUA não farão grandes avanços em política energética, na cobertura de saúde para todos, na melhoria das escolas públicas ou na redução da dívida pública e privada enquanto não puserem fim ao compromisso ilimitado com uma guerra catastrófica que já consumiu trilhões de dólares. Quanto tempo levará para que os EUA se convençam disso?

*Bob Herbert é colunista do jornal ?The New York Times?
(de http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080702/not_imp199186,0.php)

terça-feira, 1 de julho de 2008

Legislação rígida nãi significa menor consumo...

...e vice-versa. Por isso sou a favor da descriminalização das drogas!

A propósito: Serão os EUA um país doente, para buscar tanto assim as drogas?

E, conclusão: afinal, é este consumo que alimenta a produçao e o tráfico! Porque eles não combatem as razões que levam o povo a buscar, a consumir drogas?? Em lugar de combater a produção e o tráfico?

EUA é líder mundial em abuso de drogas, diz OMS

REUTERS

WASHINGTON - A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse na terça-feira que os EUA têm a maior incidência do mundo de pessoas que experimentaram maconha e cocaína, apesar de suas leis rígidas que proíbem o consumo de drogas.

Países com leis menos rígidas contra drogas têm índices menores de abuso, segundo o relatório publicado no periódico PLoS Medicine, da Biblioteca Pública de Ciências.

Feita com 54 mil pessoas em 17 países, a pesquisa constatou que 16 por cento das pessoas nos EUA já consumiram cocaína em algum momento de suas vidas. É um índice muito mais alto que o do segundo país na lista, a Nova Zelândia, onde 4,3 por cento das pessoas relataram ter usado cocaína.

Mais de 42 por cento dos norte-americanos admitiram ter experimentado maconha, seguidos de perto por 41 por cento na Nova Zelândia, segundo a equipe encabeçada pela Dra. Louisa Degenhardt, da Universidade de Nova Gales do Sul, em Sydney, Austrália.

Os norte-americanos também apresentam a maior tendência a já terem fumado cigarros comuns em suas vidas: 74 por cento disseram já ter usado tabaco em algum momento, embora o índice atual de fumantes no país seja muito mais baixo, 21 por cento.

O segundo maior índice de pessoas que já fumaram na vida foi encontrado no Líbano --67 por cento, enquanto 60 por cento dos mexicanos e 61 por cento dos ucranianos já fumaram tabaco.

"O consumo de drogas é desigual no mundo e não guarda uma relação simples com a política de cada país em relação às drogas, já que países com políticas antidrogas rígidas não apresentam índices de consumo mais baixos que os países cujas políticas são liberais", escreveu a equipe de cientistas.

Em suas entrevistas, conduzidas cara a cara com as pessoas, os pesquisadores constataram que o álcool é de longe a substância mais comumente consumida.

"O consumo de bebidas alcoólicas antes dos 15 anos de idade é muito mais comum nos países europeus que no Oriente Médio ou África", escreveram.

Até os 21 anos de idade, até 99 por cento dos europeus, 92 por cento dos japoneses, 94 por cento dos neozelandeses e 93 por cento dos habitantes das Américas já experimentaram bebidas alcoólicas.

"As estimativas são mais baixas no Oriente Médio e na África (entre 40 e 63 por cento)", escreveram os pesquisadores.

"Na Holanda, Bélgica, Alemanha, França e Nova Zelândia, mais de 60 por cento dos jovens começam a beber antes dos 15 anos."

Em comunicado, o Dr. Elias Zerhouni, diretor do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, acrescentou: "Essas descobertas ... sugerem que o consumo de drogas ainda é um problema grave neste país (os EUA), indicando a necessidade de intervenções preventivas mais eficazes."


(de http://www.estadao.com.br/internacional/not_int198811,0.htm)

Se isso acontecer...

...a coisa vai ficar preta de verdade!

A quanto pode chegar o petróleo? E a comida? E eles são loucos o suficiente para fazer isso...

Pentágono teme que Israel ataque Irã neste ano, diz rede de TV

colaboração para a Folha Online

Oficiais do Departamento da Defesa em Washington disseram temer, em entrevista à rede de TV ABC News, que forças de Israel ataquem as instalações nucleares iranianas até o final deste ano.

Um alto oficial do Pentágono citado pela rede de TV disse que há um "aumento na probabilidade" de que Israel realizar um ataque, segundo o jornal israelense "Haaretz".

A fonte também afirmou temer que o Irã ataque os EUA e Israel como retaliação. De acordo com o oficial, existem dois fatores que motivam um ataque de Israel: a possibilidade material de criar uma bomba atômica e a compra de novos armamentos pelo Irã.

O primeiro deles será obtido quando a usina nuclear de Natanz tiver urânio enriquecido suficiente para criar a bomba, o que os EUA e Israel acreditam que irá ocorrer no final deste ano ou início do próximo.

"O limite de segurança não ocorre quando eles atingirem esse ponto, mas antes", disse o alto oficial. "Nós estamos em uma janela de vulnerabilidade", acrescentou.

Míssil

A segunda ameaça, segundo o oficial, está ligada à aquisição pelo Irã do míssil SA-20, um equipamento de defesa aérea comprado da Rússia. O oficial afirmou que Israel pode querer atacar o Irã antes que o sistema esteja estabelecido e Teerã possa utilizá-lo.

De acordo com a ABC, Washington também acredita que Israel pode fazer o ataque antes da posse do próximo presidente dos EUA, o que ocorre em janeiro de 2009.

"A Força Aérea Israelense já realizou os exercícios básicos para dizer a suas lideranças: 'nós possuímos os fundamentos'. Eles precisam de mais treinamentos e simulações? Sim. Mas eles possuem os fundamentos? Acho que é isso o que foi visto", afirmou o oficial à ABC News.

No mês passado, a Força Aérea israelense sobrevoou o mar Mediterrâneo com equipamentos bélicos, o que foi divulgado pelo jornal americano "New York Times" como uma simulação para um possível ataque ao Irã.

Um oficial do Departamento de Defesa norte-americano afirmou que o exercício não foi uma simulação, "mas um treinamento básico e fundamental" para operações militares contra o Irã.


(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u418092.shtml)

Estadunidenses, porque vocês se drogam...

...e assim incentivam o trabalho dos traficantes???

Americanos são os maiores consumidores de drogas do planeta

da France Presse, em Washington

Apesar da legislação repressiva adotada nos Estados Unidos, os americanos aparecem como os maiores consumidores de maconha e cocaína do mundo, revela um estudo realizado em 17 países e publicado nesta segunda-feira na PLoS Medicine, uma revista científica on-line.

Segundo o estudo, dirigido por pesquisadores da Universidade de New South Wales (Sydney, Austrália), 16,2% dos americanos já consumiram cocaína ao menos uma vez, enquanto 42,4% já fumaram maconha.

O estudo é baseado em dados da OMS (Organização Mundial de Saúde).

Os neozelandeses aparecem na segunda posição entre os consumidores de entorpecentes, com 4,3% para cocaína e 41,9% para maconha.

A pesquisa, realizada com 54.068 pessoas, também fez o perfil do principal consumidor de drogas: jovem adulto, do sexo masculino, com alta renda e solteiro ou divorciado.

O consumo "não parece ter uma relação direta com as políticas nacionais de repressão às drogas", afirmaram os pesquisadores. De fato, "os países com uma legislação mais rigorosa não registram um menor consumo do que nações mais tolerantes".

A Holanda é um perfeito exemplo, já que apesar de sua política liberal em matéria de entorpecentes, tem apenas 1,9% de consumidores de cocaína e 19,8% de maconha.

Drogas no mundo

Cerca de 208 milhões de pessoas-- 4,9% da população mundial-- usaram drogas ao menos uma vez nos últimos 12 meses e 26 milhões --0,6% da população-- são dependentes de drogas.

As informações constam no Relatório Mundial sobre Drogas de 2008, lançado na semana passada no Instituto Internacional da Paz em Nova York, pelo diretor-executivo do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), Antonio Maria Costa.


Arte Folha Online

(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u417900.shtml)