segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Troca de música gratuita é positiva para a economia,

É ISSO!

02/02/2009 - 17h29
Troca de música gratuita é positiva para a economia,
afirma estudo

da Folha Online
Um estudo encomendado
pelo Ministério da Economia da Holanda aponta a troca de arquivos musicais
gratuita como positiva para a economia, e que as pessoas que trocam música dessa
forma na internet também costumam comprar mais produtos de entretenimento. O
grupo que não procura a troca de arquivos sem pagar, por sua vez, também não
compra a mesma quantidade de títulos musicais.
O estudo, conduzido pela
empresa de consultoria TNO, menciona a existência de um "fator de prova e compra
posterior", que teria um efeito positivo para o comércio de música. O fator
consiste na audição da música pelo internauta, para decidir se gosta ou não --e,
a partir daí, comprá-la. Nesse sentido, o efeito das redes de troca é positivo
para o comércio musical.
SXC
Troca gratuita de MP3 permite a avaliação da
música para depois comprá-la, diz estudo
O lado negativo, de acordo com o
estudo, reside na troca de filmes, que são vistos apenas uma vez e que não levam
à compra do produto.
As perdas dos titulares de direitos autorais sobre
trocas de música, de acordo com o documento, são inferiores em relação aos
impactos econômicos gerados pelos os usuários que fazem o download de músicas
gratuitamente. Ao não pagar por uma música, os usuários liberam os fundos de
propriedade intelectual que, por sua vez, se destinam à aquisição de outros
produtos --situação que se considera positiva para a sociedade no geral.
No
entender da TNO, os titulares de direitos autorais não podem argumentar perdas
por unidade, ou seja, por um título trocado sem pagar.
Segundo o site Ars Technica, as
ponderações do estudo colidem frontalmente com o argumento da indústria
fonográfica, quando ela afirma de que cada arquivo descarregado na internet
implica em uma perda direta, e que, caso não tivesse baixado, o internauta teria
comprado o arquivo musical.
A empresa indica que grande parte da música
disponível nos sites de troca ilegal de arquivos certamente não seria baixada,
caso houvesse um preço por ela.
A conclusão do estudo é a de que não há
perdas diretas, caso alguém baixe um arquivo musical sem pagar por ele. O
desfecho da pesquisa apresenta uma série de propostas concretas para a troca de
arquivos, e também uma série de sugestões sobre modelos econômicos para os
titulares de direitos.


(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u497539.shtml)

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