quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Polar Bears and Alaska

Vejam só! O dinheiro sempre fala mais alto! Acabem com o mundo, caras pállidas! Explorem o sangue negro da terra para dar as inúteis voltas para consumir nos shoppings!

Alasca vai à Justiça contra preservação de ursos polares

Estado dos EUA está processando o ministro do Interior por incluir animais na lista de espécies ameaçadas

AP

Alasca quer ursos polares fora da lista de animais ameaçados

AP

Alasca quer ursos polares fora da lista de animais ameaçados

ANCHORAGE, Alasca - O Estado do Alasca processou o secretário (ministro) do Interior, Dirk Kempthorne, na segunda-feira, 4, buscando reverter sua decisão de colocar os ursos polares na lista de espécies ameaçadas do Endangered Species Act.

A governadora Sarah Palin e outros representantes do Estado temem que a inclusão afaste companhias de petróleo dos mares de Chukchi e Beaufort, no norte do Alasca, hábitat dos únicos ursos polares em território norte-americano.

"Acreditamos que a decisão de listar os ursos polares não foi baseada nos melhores dados científicos e comerciais", disse Palin ao anunciar o processo.

Kassie Siegel, do Centro de Diversidade Biológica, e autora principal da petição que levou à inclusão da espécie na lista, disse que os cientistas responderam às questões dos céticos durante o processo de listagem. Ela disse que o processo judicial é "completamente ridículo, e um desperdício do tempo do tribunal."

"Esse processo e sua negativa ao aquecimento global apenas ajudam as companhias petrolíferas, e não o Alasca ou os ursos polares", disse Siegel. "Palin deveria estar trabalhando pelo desenvolvimento de energia limpa e sustentável para o Estado ao invés de incentivar a extinção dos ursos polares."

Kempthorne anunciou a lista dia 14 de maio. O processo começou com uma petição em 2005, passando por um ano para revisão inicial, outro para refutação e novas pesquisas e a ação do tribunal para uma decisão final.

Kempthorne concluiu que o gelo do mar era vital para a sobrevivência dos ursos polares, e que ele havia diminuído drasticamente nas últimas décadas, além de haver projeções computadorizadas que indicam um recesso ainda maior para os próximos anos.

O processo diz que a análise federal não considerou adequadamente a sobrevivência dos ursos polares em períodos recentes de aquecimento.

O Estado argumenta que não há diferenças substanciais entre as 19 subespécies identificadas na decisão federal, e que a população como um todo é saudável.

O processo ainda afirma que na decisão não foram considerados dados científicos que concluem que os ursos têm habilidade para se adaptar às mudanças climáticas. A maior parte dos cientistas discorda desses dados.

(de http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid218041,0.htm)

Nenhum comentário: